A cantora, DJ e produtora musical Sophie morreu, na madrugada deste sábado (30), aos 34 anos. De acordo com a gravadora Future Classics, a artista escocesa teria escorregado após realizar uma escalada para observar a lua cheia, num local em Atenas, na Grécia, onde ela vivia.

A assessoria da artista confirmou a morte nesta manhã, fazendo referência a "um acidente repentino". Nas redes sociais, colegas, fãs e empresários prestaram homenagens — no Twitter, o nome de Sophie figurou entre os assuntos mais comentados no mundo durante algumas horas.


Indicação ao Grammy

Referência na música eletrônica, Sophie se consagrou, em 2019, como a primeira mulher transexual a concorrer ao Grammy, maior premiação da música, na categoria de melhor álbum de dance/eletrônico, com o disco "Oil of every pearl's un-insides".

"Ser transgênero é algo que está ganhando força, e é para colocar seu corpo mais em linha com sua alma e espírito para que os dois não lutem um contra o outro e lutem para sobreviver”, proferiu ela numa entrevista recente: "Somos todos seres que pensam e sentem, num mundo muito complexo, e deveríamos usar todas as tecnologias e informações ao nosso redor para nos adaptar a este mundo".


Parcerias com Madonna e Charli XCX

Parcerias com grandes nomes chamavam atenção no currículo da artista. É que, além da carreira solo, Sophie também trabalhou escrevendo e produzindo para outros artistas.

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Ela é uma das produtoras do single "Bitch I'm Madonna", presente no álbum "Rebel Heart" (2015), e com participação de Nick Minaj.

Também foi uma das autoras e produtoras de "Vroom vroom", faixa-título do EP de Charli XCX, com quem trabalhou outras vezes.

"Sophie foi uma pioneira de novos sons, uma das artistas mais influentes na última década. Não só pela produção engenhosa e criativa, mas também pela mensagem e pela visibilidade que alcançou. Um ícone de liberação", escreveu a equipe da artista num comunicado enviado à imprensa.

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