Botelho e Coppola
Reprodução/CNN
Botelho e Coppola


Em "O Grande Debate" da última terça-feira (7), Augusto de Arruda Botelho, que anunciou sua saída do quadro,  acusou Caio Coppola de divulgar fake news sobre a pandemia do novo coronavírus. Na quarta (8), Coppola respondeu à acusação do advogado criminalista no início do quadro. Em seguida, seu oponente reconheceu que errou, dizendo: "O que você faz é falácia argumentativa, não é fake news".

O debate ocorreu até que, na sua fala final, Coppola retornou ao assunto citado no início, dando a entender que contava com o apoio da direção da CNN. "Ofensas pessoais são inadmissíveis num ambiente de excelência, especialmente alegações de práticas que configuram ilícitos", disse. "Em conversa com a vice-presidência da CNN, que atestou que eu estava coberto de razão, me foi informado que por uma questão editorial a empresa não poderia fazer uma nota interferindo no conteúdo do debate.", completou.

Coppola se referia ao vice-presidente de conteúdo da emissora, Américo Martins. Conforme informações do colunista Mauricio Stycer, ainda na noite de quarta, Botelho teria cobrado um posicionamento de Martins, que negou ter dado aval a Coppola.

Mas a emissora nega que Botelho tenha cobrado um posicionamento este posicionamento. Em nota, a CNN disse: "A saída de Augusto Botelho de 'O Grande Debate' não está ligada ao fato relatado na matéria. Ele não cobrou nenhuma posição da direção pois sempre esteve consciente da dinâmica do formato e que a direção não toma partido de nenhum dos lados. O objetivo maior é promover um amplo debate de ideias para que o público possa refletir. Augusto decidiu que não quer voltar a debater com Coppolla. A CNN antecipou seu período de 10 dias de folga (de segunda para hoje). Quando retornar, será definido como atuará."


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