Além de 'Renascer', veja outros remakes que não deram audiência

A novela de Bruno Luperi chega a reta final nesta semana com números pouco expressivos, o que levanta o questionamento: todo remake é sucesso? O iG Gente separou alguns que não cativaram o público quando exibidos!

Renascer (2024)

Antes de adentrarmos nas novelas antigas que não foram grandes sucessos, vale lembrar de “Renascer”, que chega ao final nesta sexta-feira (6). A trama escrita por Bruno Luperi recria o folhetim de Benedito Ruy Barbosa, avô do autor. Segundo os dados obtidos pelo F5, na Grande São Paulo, a trama fechará com amargos 26 pontos, sendo a mesma quantidade de sua antecessora “Terra e Paixão”, e apenas dois pontos acima do desastre “Travessia”. Vale ressaltar que, mesmo com baixa audiência, a novela é considerada um sucesso comercial, se tornando a novela das nove de maior arrecadação publicitária da Globo.

Reproduçao TV Globo

Guerra dos Sexos (2012)

Quando falamos de fracasso, a novela de Silvio de Abreu sempre é relembrada. A novela remonta a história do clássico homônimo dos anos 1980, com a briga entre os primos Charlotte ll de Alcântara Pereira Barreto (Irene Ravache) e Otávio ll de Alcântara Rodrigues e Silva (Tony Ramos). Na versão original — também escrita por Silvio — Charlotte e Otávio eram interpretados por Fernanda Montenegro e Paulo Autran. A novela amargou com o pior Ibope desde 2010, além de não ter sido bem recebido pela crítica e pelo público, que sempre reclamavam sobre humor datado.

Saramandaia (2013)

Após o sucesso de “Gabriela” no horário das 23h, a Globo tentou um novo remake para o horário e optou por um clássico: “Saramandaia”. Mesmo com elenco de peso e cenas memoráveis, a trama foi criticada por uma parte do público por ter sido condensada e acabou acabar não cativando o telespectador, atingindo baixos índices de audiência.

Divulgação/TV Globo

Pecado Capital (1998)

A história original de Janete Clair de 1975 é considerado um “patrimônio da teledramaturgia brasileira”. Em 1998, a emissora decidiu reviver a trama, agora escrita por Glória Perez e sendo protagonizada por Eduardo Moscovis e Carolina Ferraz. Entretanto, a falta de química e a história muito pesada para o horário das 18h afastou o público da trama, que registrou baixos índices de audiência e não é lembrada pelo público noveleiro.

Divulgação/TV Globo

Irmãos Coragem (1995)

Clássico de Janete Clair, a novela de 1970 foi disruptiva por conseguir conquistar um público masculino. Em 1995, agora sob autoria de Dias Gomes — viúvo de Janete — a história visava comemorar os 30 anos da novela. Mas ela apenas derrubou a audiência do horário das 18h. Alguns dos motivos teria sido a data de estreia, que casava com as férias escolares; a trama pesada para o horário; e o apelo “masculino” da novela, que supostamente afastava o público feminino do folhetim.

Globo

Dona Xepa (2013)

“Agora eu vou pegar vocês: quem assistiu ‘Dona Xepa’?”. A frase de Maurício Mattar em um programa marcou a novela da RecordTV. A trama escrita por Gustavo Reiz adapta a novela de Pedro Bloch, de 1977, que foi exibida na Globo. Entretanto, a escalação do elenco e a adaptação de um texto muito datado, fez com que a emissora encurtasse a trama para 96 capítulos e finalizasse a novela.

Divulgação/Record

Lua Cheia de Amor (1990)

Também uma adaptação de “Dona Xepa”, o folhetim foi escrito por Ana Maria Moretzsohn, Ricardo Linhares e Maria Carmem Barbosa. A novela acabou não sendo bem quista pelo público da Globo, que manteve um Ibope na faixa dos sete pontos. Muito afirmam que as tramas paralelas nos capítulos iniciais e os diálogos longos afastaram o público.

Globo

Elas por Elas (2023)

A novela clássica de Cassiano Gabus Mendes retornou a Globo, agora sob autoria de Thereza Falcão e Alessandro Marson. Porém, o tom da novela para o horário, os personagens caricatos e o pouco interesse do público com a história fez com que ela amargasse nas baixas audiências. Outro ponto criticado foi a novela ter uma dinâmica confusa, uma vez que possui sete protagonistas.

Reproduçao TV Globo

O Rebu (2014)

Envolta de misticismo por ser a criação de um material perdido, “O Rebu” remonta a novela de 1971, que foi veiculada no horário das seis. Em 2014, ela retorna como um melodrama no horário das 23h, mas acabou sendo considerada como um fracasso em audiência. O folhetim foi escrito por Benedito Ruy Barbosa, sendo bem elogiada pela fotografia, mas que não refletiu na audiência, que terminou com 17,7 pontos de média – a menor no horário, até então. Muitos apontam que o fracasso se dava pelo ritmo do texto, que era lento e cansativo.

Reprodução / Memórias Globo

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Reproduçao TV Globo

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