Bebê Rena: Martha da vida real vai à Justiça contra Netflix e pede US$ 170 milhões
Reprodução/Youtube/Netflix
Bebê Rena: Martha da vida real vai à Justiça contra Netflix e pede US$ 170 milhões

Fiona Harvey, a mulher que alega ter sido a verdadeira inspiração para a personagem Martha de 'Bebê Rena', está processando a Netflix em US$ 170 milhões por danos morais causados pela série. A ação argumenta que o serviço de streaming contou "mentiras brutais" sobre Harvey e alega difamação, negligência e violação de seu direito de publicidade.

A mulher argumenta que a série criada por Richard Gadd e exibida pela Netflix a retrata como uma criminosa que foi condenada por stalking e passou um tempo na prisão.

Em 'Bebê Rena', Gadd interpreta Donny, um barman e aspirante a comediante que é perseguido por Martha (Jessica Gunning). O criador diz que a série é baseada em suas experiências reais e que ele foi vítima de uma stalker anos atrás.

No primeiro episódio, uma mensagem é exibida na tela: "Esta é uma história verdadeira".

Nos créditos, entretanto, um aviso informa que "alguns personagens, nomes, incidentes, locais e diálogos foram ficcionalizados para fins dramáticos". É importante ressaltar que não há nenhuma confirmação oficial por parte da Netflix ou do autor da série de que a mulher identificada como Martha na série seja inspirada em Fiona Harvey.

Leia também: Bebê Rena: conheça a Erotomania, possível transtorno de Martha

O que diz o processo

Harvey nega ter agredido sexualmente Gadd, alegando que a Netflix "contou essas mentiras, porque era uma história melhor do que a verdade, e histórias melhores davam dinheiro".

O processo afirma: "Como resultado das mentiras, prevaricação e má conduta totalmente imprudente dos réus, a vida de Harvey foi arruinada".

O documento judicial também afirma que o serviço de streaming nunca investigou se Harvey foi realmente condenada, "uma deturpação muito grave dos fatos".

De acordo com a BBC, o advogado Richard Roth, baseado em Nova York, afirma ter "provas documentais incontestáveis" de que a mulher nunca foi condenada por um crime e de que "não tem dúvidas" de que a identidade de sua cliente foi usada para 'Bebê Rena'.

À revista Variety, representantes da Netflix se pronunciaram: "Pretendemos defender este assunto vigorosamente e defender o direito de Richard Gadd de contar a sua história".

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