Por que 'Elas por Elas' não está fazendo sucesso como a 1ª versão?

Remake da faixa das seis é uma das obras menos assistidas do horário!

Preguiça de tramas contemporâneas

No comodismo de sucessos do passado, a emissora vem apostando em remakes para as principais faixas do horário noturno: "Pantanal", "Renascer" e "Elas por Elas" comprovam. No entanto, se as reescritas das tramas de Benedito Ruy Barbosa conseguiram fisgar os espectadores, a adaptação de Cassiano Gabus Mendes, "Elas por Elas", passou longe de alcançar o mesmo resultado da primeira versão, feita em 1982.

Reprodução Globoplay

Filtros escuros e atuações exageradas

Os capítulos do primeiro bloco da novela afastaram o público já no início da narrativa pela fotografia escura e atuações consideradas forçadas.

Reproduçao TV Globo

Audiência em queda

Semana após semana, o folhetim perde os índices conquistados por "Amor Perfeito". A média de audiência do remake é de 16 pontos, enquanto a antecessora, protagonizada por Camila Queiroz, deixou a grade com a média acima dos 20 pontos.

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História incompatível com o horário?

Contemporânea, a trama se difere de outras novelas de época que costumam ocupar a faixa das seis. "Além da Ilusão" e "Amor Perfeito", por exemplo, tinham o enredo ambientado no passado. Além disso, a obra original de Cassiano Gabus Mendes foi exibida na faixa das sete.

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Excesso de flashbacks

Recurso usado com cautela em "Vai na Fé", o flashback tem sido uma constante em "Elas por Elas", que mistura a história do assassinato de Bruno (Luan Argollo) com o enredo atual dos demais personagens. O problema? Se o espectador perde um capítulo, fica confuso com o andamento das outras sequências.

Reviravoltas vencidas

A identidade da patinha, Taís (Kesia), e a troca de bebês feita por Sérgio (Marcos Caruso) foram os grandes mistérios, porém demoraram muito para serem concluídos. Quando as revelações aconteceram, os espectadores já nem se surpreenderam.

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Protagonistas rasas

Um dos equívocos do remake é não saber lidar com a quantidade de personagens principais. Ao todo, são sete mocinhas que deveriam ter as histórias aprofundadas e cativar o público do sofá. No entanto, a má administração do tempo de tela delas fez com que algumas se tornassem coadjuvantes.

Globo/João Cotta

Esquecidas no churrasco

Carol (Karine Teles) é a mais desvalorizada no folhetim. Embora tenha conquistado um pouco de destaque no romance com Bruno, continua ofuscada por Helena (Isabel Teixeira), Adriana (Thalita Carauta) e Lara (Deborah Secco). Reneé (Maria Clara Spinelli) e Natália (Marina Santos) ainda aparecem com mais ênfase que Carol, mas também são jogadas de escanteio em determinados arcos.

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Lentidão

Mesmo com mais de 100 capítulos já exibidos, "Elas por Elas" ainda pode ser rotulada como uma trama lenta. Os enredos da revelação de que Sérgio é pai de Ísis (Raysa Bratillieri), as falcatruas de Cris (Valentina Herszage), os crimes de Helena, a armação de Miriam (Paula Cohen), e a verdade sobre o assassinato de Bruno estão longe de serem expostos ao público.

Reprodução Instagram - 26.12.2023

Por que 'Elas por Elas' não está fazendo sucesso como a 1ª versão?

A demora para concluir grandes arcos, o desenvolvimento frágil das protagonistas e a má modificação do horário das sete para o das seis prejudicou muito o remake, que enfrenta uma crise de audiência e fica muito aquém do sucesso estrondoso da obra original de Cassiano Gabus Mendes.

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