Novela de Walcyr Carrasco terminou nesta sexta-feira (19)!
A trajetória do galã pode ser definida em três eixos: discutir com Antônio La Selva (Tony Ramos), se declarar para Aline (Barbara Reis) e brigar com Irene (Gloria Pires), nada além disso durante os quase 8 meses em que a trama esteve no ar. A interpretação de Cauã Reymond também foi criticada por espectadores em momentos de drama, como nas sequências da morte de Daniel (Johnny Massaro).
Defendido pelo ator Cláudio Gabriel, o melhor amigo de Antônio La Selva flutuou na narrativa. Mesmo tendo ações dignas de repúdio, como chantagens, traições e crimes, não pode ser rotulado como vilão e, ainda que tenha tido momentos 'engraçados', também não se enquadra como um 'alívio cômico'.
A protagonista foi interpretada pela excelente Barbara Reis, que se destacou como Debora em "Todas as Flores". No entanto, o texto do roteiro não trouxe profundidade à personagem em "Terra e Paixão". Chata e repetitiva, dela só se ouvia: "Vou plantar e vou colher" e "Antônio La Selva vai me pagar".
Esperada como uma versão 2.0 da Valdirene, de "Amor à Vida", a personagem de Tata Werneck foi considerada "forçada" e "sem sal" por espectadores. A veia cômica não foi considerada "natural", como na antiga novela escrita por Walcyr Carrasco. "Anely é chata demais, um dos piores papéis dessa novela", disse uma usuária do X. "Anely é o pior personagem", concordou outro.
Prometido como uma das pontas do triângulo amoroso de Aline e Caio, o personagem foi jogado para escanteio nos arcos da obra: tentou ajudar Graça (Agatha Moreira) em algumas vilanias para separar o casal de mocinhos, mas desistiu. A sensação com Jonatas é de 'quase'. Quase ficaria com Aline. Quase se tornaria um vilão. O problema é que o "quase" nunca chegou lá.
Personagem querida pelo público, Cândida (Suzana Vieria) sabia todos os segredos dos personagens de "Terra e Paixão", mas não contou nenhum, tendo em vista que morreu em menos de um mês de novela. O público se decepcionou, pois esperava vê-la em embates com Antônio e Irene. Quando Eliane Giardini entrou na novela, a saída precoce dela foi, mais uma vez, lamentada pelos fãs.
O núcleo cômico envolvendo Anely, Odilon (Jonathan Azevedo) e Luigi (Rainer Cadete) não caiu nas graças do público. Considerados 'forçados' e 'engessados', eles foram ofuscados por outros personagens, como Kelvin (Diego Martins), Ramiro (Amaury Lorenzo), Berenice (Tathi Lopes) e Fernando Galego (Ignácio Luz).
Fenômeno na trama amorosa com Kelvin, as vilanias e crimes não foram totalmente aceitas pelo público. Constantemente, a condução do personagem era rechaçada, já que, em um capítulo ele tentava matar uma mulher, e, no outro, se declarava para o par romântico. A dualidade foi criticada e alguns espectadores acusaram Walcyr de romantizar o vilão.
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