Desde quando a novela voltou a ser exibida no SBT, os internautas não param de apontar problemas!
Já no primeiro capítulo, Celina sofre gordofobia escancarada. Assim que Roberta chega na escola pela primeira vez, coloca uma lata de refrigerante dentro da blusa da personagem e se justifica: “Foi a coisa mais parecida com uma lata de lixo que encontrei – redonda e verde.” Celina então desenvolve bulimia.
Quando a comunidade LGBTQIAPN+ é citada na novela, é minimizada. Como, por exemplo, quando para se vingar de Joaquim, a dupla Mia e Roberta espalha o boato de que ele é gay. Além disso, Giovanni (personagem interpretado por Christian Chávez, gay na vida real) finge estar em um relacionamento com Xavier para que ele seja tirado da escola. O pai de Xavier ainda xinga Giovanni, o chamando de degenerado.
Cenas onde Miguel e Diego gritavam com Mia e Roberta enquanto as seguravam e ainda acabavam em beijo são comuns na trama. Em uma das cenas, Miguel ameaça empurrar Mia de um penhasco para que ela “saiba que o ele pode fazer se quiser”, já Diego tenta afogar Roberta em outra cena.
Desde o começo da novela é retratado um preconceito entre diferentes classes sociais. A Elite Way School, escola em que se passa a trama, é de classe alta, com apenas alguns alunos bolsistas. Estes sofrem preconceito dos mais ricos a todo momento, sendo rebaixados como se fossem menos importantes.
Mia Colucci, de 16 anos, viveu um relacionamento escondido com Gastão, que era maior de idade e supervisor de alunos na escola.