Juma tem um temperamento forte. É onça em sua forma humana, como a mãe. Mas para viver isso em cena, Alanis Guillen precisou buscar uma persona que é bem diferente de si mesma. A atriz contou como faz para mergulhar no temperamento da personagem e explicou que sua realidade não se parece nada com a protagonista de "Pantanal":
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— Realmente, eu sou muito mais lânguida e zen do que a Juma, então começo aguçando os sentidos. Às vezes, principalmente no estúdio, eu roubo uma anilha (equipamento que serve como um peso, usado na musculação por exemplo) ou um saco de areia dos bastidores e fico malhando braço, fazendo agachamento, para dar calor e deixar o corpo aceso.
Depois que as câmeras são desligadas, o processo para recuperar a personalidade de Alanis e deixar Juma para trás é menos cansativo e bem mais simples.
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— É só tirar a roupa dela e prender o cabelo (risos) — conta a atriz.
Para entrar mais ainda no universo selvagem da personagem, filha de Maria Marruá, a preparação de Alanis envolveu um processo de resgate com os próprios instintos. Ela relembra:
— Desde que a Juma chegou para mim, tentei resgatar os instintos que foram domesticados na gente. Testei comer com as mãos, estar com o pé no chão, busquei atividades que me fizessem estar em contato com nossos sentidos. Queria encontrar o meu bicho, a minha mulher selvagem.
A artista ainda fez aulas de equitação, kung fu e, depois de cinco anos sendo vegana, voltou a consumir carne como parte do desenvolvimento da personagem
— Até torci para que eu não gostasse (de carne), mas faz parte do processo — disse.