A jornalista e colunista de política Cristina Lobô morreu nesta quinta-feira (11) em decorrência de um mieloma múltiplo, agravado por uma pneumonia contraída nos últimos dias, segundo a GloboNews. Ela tinha 63 anos e estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Cristiana atuou no jornalismo por mais de 30 anos. Ela começou a carreira cobrindo a política do estado de Goiás, até se mudar para Brasília. A jornalista também passou pelo jornal O Globo, onde foi setorista do Ministério da Saúde e trabalhou na coluna Panorama Político. Cristiana também trabalhou no Estado de S.Paulo.
Nas redes sociais, colegas de profissão da GloboNews e de outros jornais lamentaram a morte de Cristiana. Daniela Lima, da CNN, disse que ela era uma "joia muito rara". "Atenta, intrépida e sempre muito, muito generosa. Foi a 1ª pessoa que me recebeu num estúdio de TV. Era acolhedora, competente, amiga. Estou devastada. Foi cedo demais. Mas deixa em todos nós, em especial nos q conviveram com ela, marca eterna", disse.
Leilane Neubarth, amiga de Cristiana Lôbo, deu a notícia na GloboNews e lamentou a morte no Twitter. "Um dos dias mais difíceis da minha vida profissional. Ter que noticiar a morte da minha querida amiga. Foi muito difícil...coração esmigalhado. Trabalhamos juntas por mais de 10 anos. Obrigada Cris por tanto! Carinho e força à família", disse.
"Como faz pra gente suportar tudo isso? Que triste, gente, a perda da Cris. Eu estou aqui, parada, olhando pro perfil dela no twitter, sem acreditar. Tá dificil, gente", disse a jornalista e escritora Rosana Hermann. Marcelo Cosme, apresentador da GloboNews, relembrou da amiga como uma conselheira.
"Essa mão sempre esteve no meu ombro, desde o primeiro dia que cheguei na Globo. Meu primeiro aumento de salário na Globo foi graças a Cris Lobo! Quantos cafés, ligações, trocas, ensinamentos, lições. Ainda bem que sempre disse a Cris o quanto ela era f*da. Te amo minha amiga", disse.
Flávia Oliveira também lamentou. "Tristeza profunda com a morte precoce da querida Cristiana Lôbo. O jornalismo, já tão golpeado, sangra. Cris emprestou, ao mesmo tempo, profundidade e leveza à cobertura política. Que dó. Carinho a familiares, amigos, colegas e fãs", comentou.
Ao vivo, a jornalista Miriam Leitão se emocionou. "Esse é aquele momento difícil do jornalista, em que temos que dar a notícia e estamos muito envolvidos com a notícias. Nós éramos amigos da Cris Lôbo, a conheci em Brasília e vi a transição dela para a televisão, fez como se tivesse nascido ali", comentou.
"Como colega, ela era excelente, ela atravessou toda essa doença com uma força, uma capacidade, nos ensinando a viver. Foi assim, foi durante as entrevistas com os candidatos em 2018", disse.