Uma brasileira acionou o Príncipe Albert II de Mônaco judicialmente. A intenção dela é que o nobre reconheça a paternidade de sua filha de 15 anos. Ela disse que demorou para procurá-lo, pois Albert não tinha desejo de ser pai quando soube da gravidez, inclusive ele teria pedido que ela realizasse um aborto.
"[Tudo tramita em] sigilo que eles pediram. Vai ter audiência agora e espero que o juiz peça o exame de DNA", contou ela, que não teve o nome revelado, ao "Domingo Espetacular", da RecordTV.
Segundo a própria relatou, o primeiro contato com o príncipe aconteceu no Brasil, em 2004, em uma casa noturna no Rio de Janeiro. Apesar do affair, ele nunca revelou seu verdadeiro nome para a brasileira. "Eu trabalhava no Rio de Janeiro. Em uma discoteca famosa de Copacabana. Chegou como uma pessoa normal... O nome dele era Erik ou ele pedia para chamar ele de 'Dove' ou 'Baby'", lembrou a brasileira.
Até então sem saber o nome correto do rapaz, a moça engatou um romance com o mesmo e viajou com ele por 30 dias, passando por Portugal, Itália, Rússia e Mônaco. Em solo francês, a mulher contou que não percebeu nenhum sinal de que estava ao lado de um nobre. "Na época, ele ainda não era príncipe, né. Lá ele caminhava como uma pessoa normal. Até hoje falam que é normal encontrar com eles lá caminhando como pessoas normais. Ninguém aborda. São pessoas comuns", pontuou.
Você viu?
De volta ao Brasil, eles mantiveram contato, entretanto, a descoberta da gravidez abalou a relação dos dois. "Quando descobri que estava grávida, falei: 'estou grávida'. e ele pegou e sumiu, desapareceu. Ele não queria ter filho e pediu para fazer o aborto.... Foi difícil. Eu trabalhei durante os nove meses de gestão", relatou.
O Príncipe Albert II ainda teria procurado a brasileira para saber da criança, quando a mesma estava com três meses de vida. Todavia, com mágoa do nobre, a mãe preferiu ignorar o contato. "Ele perguntou para mim se eu tinha tido a filha, falei que sim e perguntou se eu queria encontrar com ele. Eu tava muito triste, muito chateada com toda a situação que aconteceu e tava [tentando] reconstruir a minha vida. Eu pedi para ele sumir e desaparecer. Não sabia que ele [era o príncipe]. Cheguei a procurar na internet os nomes que ele passava, mas [não deu em] nada. Ele nunca deu o nome verdadeiro para mim", explicou.
De anônimo para nobre
A descoberta da verdadeira identidade ocorreu em 2019, durante a conversa com um amigo francês. "Eu tava com um amigo meu que estava com uma pessoa que era de Mônaco. Falei: 'ah, poxa, legal' e contei: 'a primeira vez que fui a Mônaco foi com o pai da minha filha. Só que depois que engravidei ele sumiu e desapareceu'. Esse meu amigo brincando comigo, disse 'não é que o pai da sua filha é o príncipe Albert de Mônaco'. Aí, entrei no Google, vi a foto dele e reconheci imediatamente".
De acordo a brasileira, seu único objetivo é que o Príncipe Albert II reconheça a paternidade da adolescente. Ela, inclusive está disposta a assinar um acordo abrindo mão de qualquer bonificação financeira. "Eu quero que ela tenha o pai dela que sempre quis. Até conversei com o advogado e falei: 'olhe, eu poderia até pegar e renunciar a qualquer coisa, não quero nada. O que passou, passou'", pontuou. Os advogados do príncipe Albert II foram procurados pelo "Domingo Espetacular", mas responderam que não iriam se pronunciar.