Nos últimos anos, a Globo vem anunciando o fim dos contratos de longo prazo com diversos artistas e jornalistas. Grandes nomes como Renato Aragão
, Miguel Falabella, Stênio Garcia, Bruna Marquezine, Vera Fischer e muitos outros viram uma parceria de anos chegar ao fim. Segundo o colunista Ricardo Feltrin do UOL, isso tudo faz parte do plano "Uma Só Globo", que deve render uma economia de milhões por ano à família Marinho.
O intuito da emissora seria cortar gastos, agilizar processos e se adaptar aos novos tempos. Ainda segundo Feltrin, o fim dos contratos já estava sendo planejado há algum tempo, mas, por causa da crise econômica atual, a situação foi agravada e tornou ainda mais necessário enxugar as despesas.
De acordo com uma fonte de mercado ouvida por Feltrin, é possível estimar que a Globo vai economizar anualmente R$ 20 milhões com as demissões na área do jornalismo. Na parte da teledramaturgia, a economia vai ser ainda maior. A estimativa é de que anualmente serão R$ 100 milhões a menos com gastos de pessoal.
O dinheiro que a Globo economiza com o fim dos contratos era para ser inicialmente destinado a investimentos com o Globoplay, novas produções para a TV e o streaming e também com a construção de novos estúdios. A empresa de comunicação já havia investido R$ 50 milhões em uma nova estrutura moderna e a expectativa era de que com os novos estúdios, a produção da emissora aumentasse em 50%. Após o final da crise, ainda são esperados novos investimentos na construção de estúdios de ponta.
Entre os artistas que foram demitidos recentemente da emissora estão Renato Aragão, Bruna Marquezine, Miguel Falabella, Vera Fischer, José Mayer, Pedro Cardoso, Aguinaldo Silva, Leandro Hassum e mais. Já no jornalismo, Glenda Kozlowski, Zeca Camargo , Mariana Ferrão, Evaristo Costa , Dony de Nuccio, Marcio Canuto, Mari Palma e outros.