Fake news humanizaram o jornalismo e o jornalista, avalia Roberto Cabrini

Ao ser entrevistado por Luciana Gimenez durante o programa "Luciana By Night", que vai ao ar nesta terça (18), Roberto Cabrini falou sobre jornalismo

Roberto Cabrini falou sobre jornalismo e fake news durante sua participação no programa " Luciana By Night ", comandado por Luciana Gimenez . O programa que vai ao ar nesta terça-feira (18) às 22h45 na RedeTV!  conta com depoimentos do jornalista sobre seus colegas de profissão e a credibilidade da informação.

Roberto Cabrini fala sobre jornalismo e fake news em entrevista com Luciana Gimenez no 'Luciana By Night'
Foto: Divulgação/RedeTV!
Roberto Cabrini fala sobre jornalismo e fake news em entrevista com Luciana Gimenez no 'Luciana By Night'

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Durante a entrevista, o jornalista Roberto Cabrini , conhecido principalmente pelo programa"Conexão Repórter", falou sobre fake news e seu impacto no jornalismo: “As fake news valorizam nosso trabalho, porque as pessoas procuram quem é percebido pela população como tendo credibilidade para diferenciar o que é mentiroso daquilo que não é”, declarou.

A tecnologia também entrou em pauta durante a conversa entre Cabrini e Luciana Gimenez: “Com um smartphone eu faço uma reportagem ganhadora de prêmios em qualquer parte do mundo", o jornalista disparou.

"Por outro lado, têm as fake news e, hoje em dia, a gente também é contestado em tempo real, confrontado com fatos e isso é bom, porque antigamente jornalistas se colocavam num pedestal, acima do bem e do mal e com arrogância. Nós somos apenas uma continuação da sociedade e cada nação, cada país, tem o jornalismo que merece”, Cabrini pontuou.

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Roberto Cabrini relembra seus feitos no jornalismo

Foto: Reprodução
Roberto Cabrini no 'Conexão Repórter'

Roberto fez um balanço de seus 35 anos de profissão durante a participação no "Luciana By Night". Como primeiro jornalista a noticiar a morte de Ayrton Senna, Cabrini apontou: “Com certeza o carro foi o grande culpado. Houve um inquérito, que acho que não foi justo, e estou convencido até hoje de que ele morreu na pista”. O jornalista ainda falou de sua relação com o corredor: “Era uma relação profissional, nos respeitávamos muito, tínhamos momentos de descontração".

Atuante em coberturas de guerra, Cabrini dissertou diante das emoções nesse tipo de jornalismo: “A gente se envolve, mas vai evoluindo na profissão. Você vai crescendo e vai ensinando a sua mente a ser o piloto e não o passageiro da sua atividade profissional. Eu treino todos os dias para ter emoção, porque a emoção faz com que você tenha sintonia com o público, mas sem perder a possibilidade de dar informações com precisão”.

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A entrevista com Roberto Cabrini também rendeu depoimentos diante da política e a participação da população: “Acho que o brasileiro está muito condicionado a culpar o governo, quando, na verdade, a solução esta em nós. Nós tomamos as decisões, nós fazemos o país melhor ou pior, nós podemos exercer a cidadania, nós podemos encontrar soluções que dependem mais da gente do que dos governos", o jornalista afirmou.