A jornalista da Globo Julia Guimarães foi mais uma vítima de assédio durante a Copa do Mundo . Ela se preparava para entrar ao vivo antes do jogo entre Japão e Senegal neste domingo (24) quando foi surpreendida por um torcedor que tentou beijá-la.
Depois de se afastar, a jornalista o reprime duramente. No vídeo, é possível ver Julia falando “não faça isso” em inglês, antes do áudio ser abafado. Ainda assim, é visível o desconforto da jornalista da Globo , que ainda pede respeito ao homem que a assediou.
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Julia comentou sobre o ocorrido em seu Twitter e disse que, apesar de nunca ter passado por isso no Brasil, já aconteceu duas vezes desde que chegou a Rússia para o evento.
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Diversos jornalistas mostraram apoio a Julia e condenaram a atitude do torcedor. André Rizek, jornalista esportivo, defendeu a reação da jornalista: “(...) elas resistem, ainda bem. Cabe a todos nós, homens de verdade, de caráter, comprar esse barulho”, comentou. O também jornalista Mauro Cezar se pronunciou: “o que se passa na cabeça de um babaca desses? A repórter Júlia Guimarães reagiu como se deve, foi veemente”, defendeu.
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Assédio na Copa
O assédio a jornalistas mulheres no mundo esportivo, infelizmente, não é novidade. Nessa Copa do Mundo, porém, os casos tem ganhado mais visibilidade. A jornalista russa Barbara Geneza, correspondente do Portal iG, teve uma experiência similar quando um grupo de brasileiros atrapalhou sua reportagem e um deles tentou beijá-la.
No entanto, o caso de maior repercussão até agora foi protagonizado por um grupo de brasileiros que coagiu uma mulher russa a dizer palavras pejorativas e de cunho sexual sem que ela soubesse do que se tratava. O caso ganhou a mídia que e eles foram duramente reprimidos, inclusive por pessoas do meio artístico.
Na Globo , Bruna Limeyer, Monica Iozzi e Fábio Assunção foram alguns dos que chamara a cena de “machista”. Assunção, inclusive, chegou a discutir com um seguidor por conta disso.