Consagrando-se como um dos maiores narradores esportivos da TV brasileira de todos os tempos, Galvão Bueno é o convidado do programa "Conversa com Bial" desta quinta-feira (31). O narrador falou sobre sua relação com o apresentador, revelou quem são os seus verdadeiros amigos do mundo esportivo e sua outra opção de profissão caso não fosse narrador.
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Prestes a cobrir a sua sua 12ª Copa do Mundo, Galvão Bueno soma mais de 40 anos de transmissões de momentos marcantes da história do esporte nacional como as vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1, os gols memoráveis em Copas do Mundo e também a tragédia com o avião da Chapecoense.
Confirmado para a Copa da Rússia de 2018, o narrador tem a difícil missão de transmitir os jogos da seleção brasileira, que reza a lenda, tem mais de 200 milhões de técnicos, entre eles o apresentador e o público do "Conversa com Bial".
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Diretor de conteúdo do programa comandado por Bial e amigo do convidado, Ingo Ostrovsk é autor do livro “Fala, Galvão”, fazendo uma declaração sobre o comportamento do narrador:“Se não fosse o que é, Galvão seria médico. Se a pessoa respira do lado dele, ele quer saber o que você tem, o que tomou, ele sabe como está o seu coração, o seu fígado. É um médico de mão cheia”, afirma o jornalista. E Galvão revela: “Sou completamente hipocondríaco".
Amigos e esporte
O programa também relembra o reecontro de Bial e Galvão, onde na época, o apresentador era jogador de basquete: “Você era empolgado demais em quadra. Teve a sorte de eu não ter te marcado”, brinca o narrador, que também já praticou alguns esportes como vôlei, futebol, hipismo, tênis e entre outros. Já no quesito automobilístico, Bial entrega o amigo e diz que ele pisa fundo nas estradas.
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Além de memórias, Galvão Bueno relembra sua convivência e amizade com Pelé, que fez questão de visitá-lo no hospital quando sofreu um acidente quando cavalgava e Ayrton Senna: “Pouco antes de me despedir, no domingo, ele pediu ao seu empresário uma bandeira da Áustria. Ele disse: ‘Eu vou ganhar a corrida e quero fazer uma homenagem ao Ratzenberger (piloto que morreu nos treinos, no sábado)’. Fui testemunha disso”, conta Galvão sobre o dia do acidente do piloto.
Antes de partir para a Rússia, Galvão Bueno , também fez um pedido especial para Bial: “Manda umas crônicas durante a Copa pra eu poder ler no ar?”