Carla Diaz está tendo um 2017 e tanto. A atriz retornou a Rede Globo com um papel digno de destaque em “ A Força do Querer ”, melhor novela das 21h dos últimos anos. Como Carine, ela conquistou o traficante Rubinho (Emílio Dantas) e infernizou a vida de sua esposa, Bibi (Juliana Paes). Mesmo com todas as dicas dadas pela tia Jaci (Betty Gofman), ela continua atrás do malandro e vai chegando ao final da novela como a possível companheira do bandido (se ele sobreviver!).
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Esse, no entanto, não é o primeiro papel marcante de Carla Diaz na TV, muito menos em uma novela de Glória Perez . Em outro grande sucesso da autora, “ O Clone ”, ela interpretou a pequena Khadija, filha da protagonista Jade (Giovanna Antonelli). Diaz tinha por volta de 11 anos e ficou conhecida por seus bordões, como “Inshalá”, “arder no mármore do inferno” e “muito ouro”.
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Infanto-juvenil
Carla foi alçada para a fama antes mesmo de “O Clone”, quando foi a pequena Maria em “ Chiquititas ”, entre 1997 e 1999. Depois de Khadija, ela chegou a emplacar vários papeis menores na emissora e, em 2009, mudou-se para a Record, onde fez “Os Mutantes: Promessas de Amor” e “Terra prometida”, entre outras.
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Mas, mostrando que tinha mesmo talento para personagens voltados ao público infanto-juvenil, ela foi escalada para a versão brasileira de “Rebelde”, onde interpretou Márcia, uma das estudantes do colégio Elite Way.
Durante o período em que deixou a Globo e desenvolveu novos trabalhos na Record, Carla Diaz foi alvo de muitas chamadas do tipo “ela cresceu”, mostrando que ela já não era mais a garotinha que queria saber de ouro em outros tempos. E assim, a convite de Glória Perez, ela voltou a Globo no papel de Carine, papel mais adulto, onde contracena de igual para igual com Juliana Paes .
O que a Carine trará
Diaz voltou a Globo justamente no papel da “periguete”. E isso gerou comparações com atrizes como Bruna Marquezine e Marina Ruy Barbosa. Porém, a Globo tem uma série de protagonistas “boazinhas”, como Nathalia Dill e Bianca Bin, que poderiam, facilmente, ganhar contornos como os que Carla trouxe a Carine.
E é justamente a popularidade da personagem que pode alavancar a carreira de Carla daqui para frente. Potencial para uma protagonista ela tem, e as oportunidades devem surgir logo, talvez no horário das 18h, ou 19h. Carine, inclusive, cresceu tanto em “A Força do Querer” que ficou até o final. Ainda sem um projeto específico no futuro, Carla Diaz mostrou que pode comandar um papel mais adulto e no horário nobre.
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