Apesar de não representarem um quesito no julgamento do desfile e de não terem presença obrigatória na apresentação, as rainhas são muito comentadas no Carnaval, principalmente por causa da beleza e do charme à frente da bateria.
Existente há quase quatro décadas, o cargo de rainha de bateria é desejado por famosas que querem notoriedade na mídia durante o carnaval, e por jovens das comunidades das escolas, que sonham em se destacar no samba.
Apesar de não representarem um quesito no julgamento do desfile e de não terem presença obrigatória na apresentação, as rainhas são muito comentadas no Carnaval, principalmente por causa da beleza e do charme à frente da bateria.
O desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio será nos dias 11 e 12 de fevereiro, na Marquês de Sapucaí. Saiba quem são as belas que vão se sobressair nas baterias das escolas do Rio de Janeiro.
Tati Minerato (Porto da Pedra)- A paulista estreou no Grupo de Acesso do Carnaval do Rio em 2023 na Porto da Pedra, conquistando a ascensão para o grupo especial em 2024. Agora, a rainha promete uma fantasia luxuosa e ousada.
Anteriormente, Minerato, se consolidou no Carnaval de São Paulo, como líder dos ritmistas da Gaviões da Fiel. Hoje assumiu o posto na escola carioca, que antes pertenceu a figuras como: Valesca Popozuda e Angela Bismarchi.
Lorena Raissa (Beija-Flor)- Aos 16 anos, tem seu segundo ano como rainha da Beija-Flor. A jovem foi eleita num concurso que envolveu concorrentes de Nilópolis, cidade que sedia a escola. Ela substituiu Raíssa Oliveira, que reinou por 20 anos na agremiação.
A mãe de Lorena, ex-passista, entrou em trabalho de parto após um ensaio técnico, e seu avô, Jorge Damu, é membro da ala de compositores. A escola de Nilopólis tem o diferencial de nomear rainhas que são da comunidade da escola, como Sônia Capeta e Raíssa de Oliveira.
Uma curiosidade é que a Beija-Flor foi pioneira ao introduzir uma rainha transexual, Eloína dos Leopardos, em 1976.
Lexa (Unidos da Tijuca)-A cantora Lexa, está no quarto ano como rainha da Unidos da Tijuca, exibindo seu talento no samba. Anteriormente, desfilou pela Unidos de Bangu na Série A.Lexa chegou à escola tetracampeã do Carnaval carioca em 2020.
A família de Lexa é bem envolvida com o carnaval, sua mãe, Darlin Ferrattry, é rainha no Império Serrano, e sua irmã, Wenny Isa, é musa da Portela e rainha de bateria da Unidos de Bangu, ambas na Série Ouro.
Evelyn Bastos (Mangueira)- Criada na Mangueira, iniciou na ala mirim em 2002 e permaneceu no samba. Aos 30 anos, estreou como rainha de bateria em 2014, completando agora uma década no posto.
Quebrando uma tradição de sete anos sem rainhas da comunidade, sucedeu figuras como Gracyanne Barbosa, Preta Gil. Filha da histórica rainha Valeria Bastos, Evelyn também preside a escola-mirim Mangueira do Amanhã.
Mayara Lima (Paraíso do Tuiuti)- Princesa da bateria em 2022, Mayara destacou-se nas redes sociais pela sintonia com a bateria antes de se tornar rainha no ano seguinte, posição que mantém em 2024.
À frente da bateria que foi a vencedora do Estandarte de Ouro de 2023, Mayara, que cresceu na escola, ganhou notoriedade por sua sincronia nos passos de dança com os ritmos da bateria.
Paolla Oliveira (Grande Rio)- A atriz, tem uma história longa com a Grande Rio. Rainha da escola em 2009 e 2010, retornou em 2020 e permanece no posto desde então.
Como rainha, é conhecida por sua relação próxima com os ritmistas e durante a pandemia ajudou os integrantes, distribuindo cestas básicas.
Bianca Monteiro (Portela)- Rainha da escola de Madureira há 7 anos, também atua como dançarina e professora de samba. Em sua estreia, conquistou um título esperado pelos portelenses, que não vinha desde 1984.
Criada na comunidade, Bianca é CEO da Oficina de Artes Paulo da Portela, promovendo a cultura do samba em Madureira.
Sabrina Sato (Vila Isabel)- A apresentadora, é soberana na Vila Isabel e rainha da bateria desde 2011, exceto em 2020 quando a dançarina, Aline Riscado, assumiu temporariamente. Mesmo ausente nesse ano, Sabrina permaneceu ligada à escola.
A apresentadora celebra o Carnaval, documentando seus preparativos na série "Carnaval da Sabrina". Em 2024, continua mostrando simpatia, habilidade no samba e usando fantasias deslumbrantes.
Mocidade (Fabíola Andrade)- Em sua estreia como rainha da Mocidade Independente de Padre Miguel em 2024, Fabíola, que anteriormente, já foi musa da escola em 2014 e 2016, e deu uma pausa para dedicar-se à maternidade.
Casada com o patrono da escola, Rogério Andrade, Fabíola retorna ao Carnaval, após preparo com aulas de samba para o posto, já foi ocupado por Monique Evans e Cláudia Leite.
Viviane Araújo (Salgueiro)- Prestes a completar 15 anos como rainha da bateria do Salgueiro em 2024, é considerada a Rainha das Rainhas, sendo rainha mais longeva das escolas do Rio.
Ela está no Carnaval desde jovem, reinando à frente da bateria do salgueiro desde 2008, e antes da agremiação, passou pela Mocidade Independente de Padre Miguel.
Maria Mariá (Imperatriz)- A bela está no segundo ano como rainha da bateria da Imperatriz, sendo campeã do Carnaval carioca em sua estreia. Moradora do Complexo do Alemão, ela pratica Taekwondo desde os cinco anos, sendo faixa preta e acumulando medalhas.
Mariá começou na Imperatriz na ala mirim e passou pela ala das passistas antes de ser coroada. Estudante de comunicação social na UFRJ, é também CEO de uma academia de tae-kwon-do na comunidade em que reside.
Erika Januza (Viradouro)-. A atriz Erika Januza está à frente da bateria da escola há 3 anos, apaixonada por samba desde pequena, costumava assistir aos desfiles pela televisão quando morava em Minas Gerais.