Jules Verne não envelhece. Tem uma obra tão cheia de aventuras que até hoje é recomendada para pessoas de todas as idades, sucesso nas escolas e muito vendida no meio literário. Mas por que esse autor francês do século XIX é tão atraente?
Verne é tão popular que, em 2023, uma de suas obras inspirou a escola de samba Porto da Pedra. E a agremiação levou o título de campeã da Série Ouro, voltando à elite do Carnaval Carioca. Vai desfilar em 2024 no Grupo Especial.
Verne foi visionário. Ele imaginou, quase 200 anos atrás,  tecnologias que viriam a surgir muito depois: televisão, ar condicionado, fax, viagem à Lua...Ele pesquisava as inovações científicas da época e avançava adiante, surpreendendo pelo olhar profético de um sonhador.
Popular, sua obra se espalhou pelo mundo, traduzida em 148 idiomas. Foram mais de 100 livros, criados pela mente fértil do francês, nascido em Nantes, em 8/2/1828, cuja maior paixão era a narrativa de viagens.
As aventuras criadas por Verne eram tão mirabolantes que tornaram-se irresistíveis para o cinema. São vários filmes com as viagens mais loucas imaginadas pelo autor.
No livro, mais de 100 anos antes da verdadeira viagem do homem à Lua (1969), Verne imaginou a decolagem de uma nave com três astronautas em direção à Lua. E o ponto de partida era em Tampa (EUA), a 30 km de onde a nave espacial seria, de fato, lançada.
Lançado em 1954, o filme é estrelado por Kirk Douglas, James Mason e Paul Lukas.
O livro de Verne projetou um submarino mais moderno do que o que existia na época: o Nautilus, comandado pelo Capitão Nemo. No enredo, uma expedição é feita para investigar naufrágios, que seriam causados por um monstro marinho.
Lançado em 1956, o filme é estrelado por David Niven e pelo humorista mexicano Cantinflas.
O personagem Phileas Fogg faz uma aposta milionária com amigos: daria a volta ao mundo em 80 dias. E, para isso, ele enfrenta perigos em todos os continentes, ao lado do fiel criado Passepartout
Lançado em 2008, tem Brendan Fraser no papel principal.  Em 1959, outro filme já havia sido estrelado por Pat Boone e James Mason.
Na trama cheia de percalços, um garoto consegue decifrar um manuscrito e participa de um percurso até o centro da Terra
Verne morreu em 24/3/1905, aos 77 anos, vítima de diabetes. Ele foi sepultado no cemitério de La Madeleine, em Amiens, cidade onde viveu, na região da Picardia.
A casa onde ele viveu por 18 anos, em Amiens, tornou-se um museu, aberto à visitação.
Um monumento à criatividade do autor, que já encantou sucessivas gerações e até hoje fascina o público viajante de suas embarcações.

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