Essa bombou: Apresentador aconselha público a desligar a TV e direção da Globo ‘pula da cadeira’

Escalado para o plantão de sábado (20/05), o apresentador incentivou o público a desligar a TV e ir curtir o fim de semana.

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“Se você quiser rever nossas reportagens, é só ir lá no Globoplay. Bota lá na lupinha, lá ‘SP1, sabadão’, estaremos lá. Um ótimo sábado para todos vocês, viu? Aproveite bem o dia”, disse o âncora.

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“Aí você chega de noite, por volta das 19h, você liga a TV de novo que nós vamos estar juntos no ‘SP2’. Tá bom? Até já, gente”, completou, antes de se despedir.

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Segundo rumores, a direção da emissora não curtiu nada e considerou a fala “infeliz”.

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Caso o espectador tenha seguido o conselho de Burnier e desligado a televisão naquele momento, retornando apenas quando o programa SP2 começasse, ele teria deixado de assistir a seis programas da Globo.

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As duas edições do telejornal local são intercaladas na programação pelo Globo Esporte, Jornal Hoje, além da estreia da nova temporada de “Mistura Paulista”.

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Depois, vão ao ar “O Melhor da Escolinha”, “Caldeirão com Mion” e o capítulo da novela Amor Perfeito.

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Embora situações como essa possam ocorrer em transmissões ao vivo, relatos de pessoas presentes na sede da Globo indicaram que alguns diretores “pularam da cadeira" ao ouvirem o comentário.

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Mas informações de dentro da emissora dão conta de que o jornalista não será punido ou advertido pela declaração “sem noção”.

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José Roberto Burnier é jornalista e atualmente trabalha na TV Globo de São Paulo, onde geralmente apresenta o SPTV 2ª edição.

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Ele é formado em rádio e televisão pela Fundação Armando Álvares Penteado e teve seu primeiro estágio na EPTV Campinas, afiliada da TV Globo, em 1983.

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Em 1986, Burnier começou a trabalhar no Globo Rural. Após dois anos, ele deixou o programa e passou a atuar na redação de jornalismo em São Paulo.

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Posteriormente, teve uma experiência profissional em Brasília, onde participou da cobertura da Assembleia Constituinte e das eleições presidenciais brasileiras de 1989, quando acompanhou a campanha do então candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva.

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A partir dali, Burnier passou a ser escalado para cobrir todas as eleições presidenciais.

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Outra cobertura marcante do jornalista foi a do “massacre do Carandiru”, ocorrido em 2 de outubro de 1992.

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Entre 1994 e 1996, Burnier foi o editor-chefe e âncora do telejornal “Bom dia São Paulo”. Nessa época, foi o responsável por acompanhar a chegada do corpo e o enterro do piloto Ayrton Senna.

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Em 2004, o jornalista tornou-se o primeiro correspondente fixo da TV Globo, em Buenos Aires, onde ficou até 2006.

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Nesse período, cobriu eventos marcantes ocorridos na América Latina, tais como o plebiscito de revogação do mandato do presidente venezuelano Hugo Chávez, em dezembro de 2004, e a eleição do presidente boliviano Evo Morales, em dezembro de 2005.

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Burnier também cobriu outros eventos importantes no Brasil como julgamento de Suzane Richthofen e dos irmãos Cravinhos, acusados pelo assassinato dos pais da jovem, a queda do avião da TAM em 2007, e o assassinato de Isabela Nardoni em março de 2008.

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Em julho de 2018, Burnier encerrou seu trabalho como repórter no Jornal Nacional e ingressou na GloboNews, onde assumiu a apresentação de um telejornal matinal chamado “GloboNews em Ponto”.

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Posteriormente, em junho de 2021, Burnier deixou esse telejornal para assumir a apresentação de um novo programa da emissora, o “Conexão GloboNews”, ao lado das jornalistas Camila Bomfim e Leilane Neubarth.

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