Dia do idoso: 5 golpes digitais que mais afetam pessoas da terceira idade
Redação EdiCase
Dia do idoso: 5 golpes digitais que mais afetam pessoas da terceira idade

No dia 01 de outubro é celebrado o Dia do Idoso. Pessoas da terceira idade têm intensificado a presença nos meios digitais. A facilidade em se comunicar, acessar conteúdos e até realizar transações bancárias tem feito parte da rotina desse público. No entanto, é preciso tomar cuidado com os crimes digitais.

Wanderson Castilho, especialista em crimes digitais, explica que a pandemia intensificou o uso da internet. Segundo ele, os idosos estão mais ativos no ambiente on-line. No entanto, eles ainda possuem pouco conhecimento sobre segurança digital. 

Idosos são as principais vítimas dos crimes digitais

“Os golpes envolvendo pessoas da terceira idade vão desde assuntos como aposentadoria, cartões de crédito bloqueados e até de pessoas mal-intencionadas que têm acesso direto a eles”, diz o especialista. Ele destaca que esse público é um dos alvos mais fáceis dos criminosos.

Fraudes envolvendo parentes

Entre as pessoas mais velhas, se destacam ações de golpistas . Fraudes envolvendo parentes que usam o celular dessas pessoas para pegar empréstimos, fazer transferências e comprar itens sem o seu consentimento também cresceram. Para te ajudar a entender como os golpistas se comportam, o perito em crimes digitais elencou quais são os golpes mais comuns e como se proteger de cada um deles. Confira! 

Golpes mais comuns  no mundo digital

Phishing

Esse tipo de golpe é um dos mais utilizados e, talvez, você já tenha recebido no seu e-mail e nem percebeu. Pelo e-mail, mensagens de texto e ligações, criminosos de forma bem atrativa, influenciam os consumidores a inserir seus dados pessoais. Eles podem solicitar informações como: login, senhas e detalhes do cartão de crédito (em páginas falsas) para efetuar golpes. “É comum que eles usem frases como ‘sua aposentadoria está bloqueada’, para roubar dados e dinheiro das vítimas”, alerta o profissional.

Falsa identidade

É muito comum se deparar com pessoas usando a foto de outras. A abordagem é a mesma: “Mãe, salva meu novo número”. Em casos assim, tente ligar para a pessoa no  número antigo ou, até mesmo, para o número atual. Se a pessoa não te atender já é um grande sinal.

Pedido de ajuda virtualmente

Esse é um golpe atualizado daquele do “falso sequestro”.  Após a primeira abordagem, o segundo passo dos criminosos costuma ser acompanhado de uma ajuda financeira, do tipo: “Mãe, faz um pix, depois te transfiro, é urgente”. Não faça de forma alguma nenhuma transação. Verifique sempre se o pix identificado se trata do nome da pessoa que você conhece e, se possível, tente contatar a pessoa de outra forma.

Links falsos

Por meio de campanhas importantes, os criminosos utilizam links para capturar dados pessoais. O perigo é que infelizmente esses links são compartilhados por pessoas do ciclo social da vítima, que possivelmente já caíram no golpe e não sabem. Para se proteger deste tipo de golpe é recomendado ter um antivírus instalado no celular, já que ele é capaz de identificar ameaças em tempo real. E, claro, se informe sempre antes de repassar qualquer link.

Promoções

Conforme explica o perito em crimes digitais, desconfie de promoções exageradas. “Golpes relacionados a compras costumam vir acompanhados de grandes promoções que acabam incentivando a compra por impulso. Por isso, parar tudo para pesquisar pode evitar que você  faça parte desse número de vítimas”, pontua Wanderson Castilho.

Como se proteger de golpes? 

Para o perito em crimes digitais, Wanderson Castilho, o primeiro passo é a informação. Esteja sempre atento e atualizado com as notícias e sobre os golpes mais comuns que circulam pela internet. “A educação digital é extremamente importante, e uma grande aliada para combater esses crimes”, pontua.

O especialista recomenda pedir sempre ajuda a um familiar  antes de compartilhar e clicar em links suspeitos. Além disso, esteja atento às suas senhas e procure não usar as mesmas para todas suas redes e apps de bancos. Os golpes também começam pela senha, por isso, mantenha-as seguras e atualizadas. 

Por Luana Farias

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