No Limite: Victor fica de fora da final após contato com Matheus, diagnosticado com varíola dos macacos
Redação EdiCase
No Limite: Victor fica de fora da final após contato com Matheus, diagnosticado com varíola dos macacos

Entenda como a doença é transmitida e os cuidados necessários para evitar contaminação

Nesta quinta-feira (08/07), o finalista Victor Hugo não participou da final ao vivo do programa No Limite, da TV Globo, pois teve contato com Matheus Pires, que foi diagnosticado com varíola dos macacos e está internado com quadro estável.

Em nota, a equipe do participante afirmou: “Acreditamos que, dadas as circunstâncias, o isolamento seja a forma mais responsável de resguardar a si e a todos que estarão presentes.” Por isso, o redator publicitário segue em observação e, até o momento, não apresentou sintomas da doença.

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O que é a varíola dos macacos?

Segundo a infectologista Ana Carolina Andrade, a varíola dos macacos é uma zoonose, isto é, uma doença infectocontagiosa transmitida de animais para humanos, causada pelo vírus Monkeypox. Este vírus, por sua vez, pertence à família orthopoxvírus, a mesma do vírus da varíola dos seres humanos, erradicada em 1980. “Embora inicialmente descoberto em macacos, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são os roedores, como ratos, cão-da-pradaria, esquilos e arganazes”, explica a médica.

Sintomas da varíola dos macacos

Conforme explica Ana Carolina, os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e no corpo , dor nas costas, calafrios e fraqueza intensa. Além do surgimento de bolhas e lesões na pele, parecidas com catapora ou sífilis, que formam uma crosta e depois caem. “Essas lesões geralmente se iniciam na cabeça e depois se espalham, podem acometer as regiões genitais e podem ser dolorosas ou estarem associadas a prurido”, afirma a infectologista.

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Como a varíola dos macacos é transmitida

Apesar da erradicação da varíola dos seres humanos em 1980, a varíola dos macacos continua a ser transmitida na África do Sul e na África Central, em que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o vírus se divide em dois, sendo a taxa de mortalidade da África Ocidental de 1% e da África Central de 10%.

Até o momento, a fonte de infecção dos recentes casos ainda não foi confirmada pela OMS. Mas, no geral, a médica infectologista explica que a transmissão de humano para humano ocorre por meio do contato físico com pessoas sintomáticas.

“[O vírus] pode ser transmitido por contato com fluidos corporais, lesões na pele ou em superfícies de mucosas internas, como boca ou garganta, gotículas respiratórias e objetos contaminados, como roupa de cama. Portanto, pode ser transmitida pelo beijo, abraço e relação sexual”, diz Ana Carolina Andrade.

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Formas de prevenção

Para evitar o contágio é importante ficar longe de animais doentes, como os macacos e os roedores citados anteriormente. Além disso, higienizar sempre as mãos com água e sabão ou álcool em gel para eliminar qualquer tipo de vírus, usar máscara e evitar o contato com pessoas com suspeita da doença.

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