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pós se tornar a primeira embaixadora brasileira global da Louis Vuitton , assistir a desfiles da grife na semana de moda de Paris e lançar dois modelos de tênis com a Nike , a skatista Rayssa Leal tem traçado seu caminho na moda. E ela não quer parar por aí, viu? Em entrevista à CAPRICHO , depois da sua participação no evento Iguatemi Talks Fashion nesta semana, a atleta revelou que ainda sonha com a experiência de desfilar em uma passarela.
“No futuro, chutando lá para os 30 anos, vai que vem mais cedo, eu quero muito ter alguma collab com a Louis Vuitton, continuar tendo as minhas parcerias com a Nike e poder desfilar. É um sonho meu, que só maior de idade vou realizar, mas tá chegando, falta um ano e meio”, afirma Rayssa.
“Nunca foi o meu desejo ser modelo, mas desfilar, depois que eu fui ao meu primeiro desfile, a gente colocou na minha meta que eu queria ter essa oportunidade. Aí, conversando, falamos que quando fizesse 18 anos eu poderia. Não tem nada certo, óbvio, mas é um desejo muito grande meu. Seria uma experiência muito diferente do skate, seria um frio na barriga diferente “, completa a medalhista olímpica de 16 anos.
@capricho#RayssaLeal desfilando? Skatista conta à CAPRICHO no #IguatemiTalksFashion como foi seu encontro com #Zendaya após desfile da #LouisVuitton e revela sonho de desfilar! @Rayssaleal
Ela compartilha que o mais legal de participar de uma semana de moda internacional é ver as criações de Nicolas Ghesquière , estilista da linha feminina da Louis Vuitton, e também ver artistas incríveis de pertinho – como Zendaya e Millie Bobby Brown . “Essa oportunidade de poder criar várias expectativas de como vai ser, a gente cria na nossa cabeça o que o Nicolas pensou dessa vez e o que ele vai trazer de diferente. Então, ter toda essa experiência de ir a um desfile, falar com pessoas que eu vejo mais pela TV, atrizes, atores e artistas no geral, tudo isso só com 16 anos é surreal.”
“A Zendaya foi o ápice, quando eu falei: ‘Meu Deus do céu. Eu não acredito’. […] Quando a gente se encontrou, eu esqueci completamente o meu nome. Fiquei bem surpresa, e ela é um amor”, lembra.
A skatista comenta que a liberdade de se expressar e ficar confortável é a sua parte favorita da moda e também ressalta como isso foi parar no skate, especialmente com a influência de Letícia Bufoni , que trouxe um novo olhar para a moda desse nicho ao começar a competir usando legging e top, e não as roupas oversized tradicionalmente associadas ao esporte. “Hoje em dia, eu vejo um estilo muito variado no skate. Tem skatista que gosta do streetwear , tem gente que gosta de usar outro tipo de roupa, eu também gosto de mudar um pouco. Gosto muito de usar blusa de time, então, quando eu tô em casa, treinando, eu visto, inclusive do Corinthians, que é o meu time de coração. Ter essa liberdade de escolher o que a gente quer usar faz muito parte do skate hoje, e o skate também moldou um estilo muito bonito.”
“[O mais legal da moda] é ter a liberdade de usar o que a gente quer e se sente confortável e o que cabe no momento . Esse poder de escolha, de ficar imaginando looks, o que eu usaria para ir a um desfile, o que eu usaria para sair… É magnífico.”
Rayssa ainda nos contou quais são os seus tênis favoritos do momento, que são o Dunk Low de pelúcia da nova colaboração entre Nike e Verdy e o da coleção da etiqueta esportiva especial Dia dos Namorados . E ela, que estava com as unhas pintadas de preto e branco por conta do Corinthians, também disse que adora ‘se fazer de manicure’. “Eu gosto muito de me fazer de manicure, nas Olimpíadas fui eu que fiz, em todos os campeonatos sou eu que faço [as unhas]. Machuco demais a minha cutícula querendo ser teimosa, mas eu gosto bastante, é um hobby.”
@caprichoSabia que fazer as unhas é um hobby da skatista #RayssaLeal? Foi o que ela nos contou em entrevista no IguatemiTalksFashion, e a gente amou! @Rayssaleal
Continua após a publicidadeSer uma adolescente de 16 anos, viajar o mundo para andar de skate e participar de campeonatos, estar no Ensino Médio… São muitas atividades para conciliar, e Rayssa tenta colocar o pé no chão, lembrar que está se divertindo e que ainda tem muito o que viver. “Só hoje vem caindo a ficha do tamanho que eu me tornei. Eu fico muito impressionada o quão grande é o carinho que eu recebo dos fãs. Competindo no Japão, por exemplo, o pessoal acorda de madrugada para assistir. Mas, tenho que colocar tudo na balança, sou adolescente e tenho 16 anos, tenho muita coisa para viver ainda, muita coisa pra viver com meus amigos, e assim tento equilibrar a vida pessoal e profissional.”
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