Oceanos, um dos prêmios mais importantes da literatura portuguesa, anunciou os 60 livros semifinalistas para a edição deste ano. Serão avaliados os melhores títulos de prosa e poesia. No total, foram inscritos 2.619 publicações. Um dos destaques desta edição é a diversidade das editoras representadas entre os semifinalistas. Os 60 livros selecionados são publicados por 37 casas editoriais, que vão desde grandes editoras até independentes, tanto do Brasil quanto de outros países lusófonos.
O júri, nomeado pela comissão anterior, é composto por renomados especialistas em prosa e poesia. Na prosa, o júri é formado pelos brasileiros Carola Saavedra e Cristóvão Tezza , pelos portugueses António Araujo e Simão Valente , e pela moçambicana Teresa Manjate . Já na poesia, integram o júri os brasileiros Ademir Assunção e Luiza Romão , os portugueses Helena Buescu e Hugo Pinto Santos , e a moçambicana Teresa Noronha.
Na próxima fase, o júri selecionará os 10 finalistas. Ao final, os dois livros vencedores (um de prosa e um de poesia) serão premiados com R$ 150 mil cada. Confira abaixo a lista completa dos semifinalistas:
Prosa
A capitoa (Temas e Debates), de João Paulo Oliveira e Costa.
A valsa com a morte (Companhia das Letras PT), de João Tordo.
As cinco mães de Serafim (Dom Quixote), de Rodrigo Guedes de Carvalho.
As filhas moravam com ele (Caos e Letras), de André Giusti.
Baldeação (Editora de Cultura), de Luiz Mauricio Azevedo.
Caminhando com os mortos (Companhia das Letras), de Micheliny Verunschk.
Certas raízes (Relógio D’Água), de Hélia Correa.
Compêndios para desenterrar nuvens e outros contos (Leya), de Mia Couto.
Eu era uma e elas eram outras (Aboio), de Juliana W. Slatiner.
Gambé (Companhia das Letras), de Fred Di Giacomo Rocha.
História para matar a mulher boa (Nós), de Ana Johann.
Lila (Cepe), de Gael Rodrigues.
Mata doce (Companhia das Letras), de Luciany Aparecida.
Metal de Sacrifício (Figura de Linguagem), de Luiz Mauricio Azevedo.
Meu irmão, eu mesmo (Companhia das Letras), de João Silvério Trevisan.
O barulho do fim do mundo (Bertrand Brasil), de Denise Emmer.
O caçador chegou tarde (Maralto), de Luís Henrique Pellanda.
O Quartel (Tinta da China), de A. M. Pires Cabral.
Onde pastam os minotauros (Todavia), de Joca Reiners Terron.
Os infortúnios de um governador nos trópicos (Leya), de Germano Almeida.
Os primeiros (Editora da Ponte), de Ricardo Prado.
Outono de carne estranha (Record), de Airton Souza.
Perdeu vontade de espiar cotidianos (Nós), de Evandro Affonso Ferreira.
Pontas soltas tardes de neblina (Urutau), de Rogério A. Tancredo.
Quando chega o nevoeiro (7Letras), de Caio Meira.
Requiem por Isabel (Poética), de Raquel Serejo Martins.
Revolução (Companhia das Letras PT), de Hugo Gonçalves.
Sem mim não há dia (Urutau), de Fellipe Fernandes F. Cardoso.
Sempre Paris (Companhia das Letras), de Rosa Freire D’Aguiar.
Tanque (Douda Correria), de Sofia Perpétua.
Poesia
Aberto todos os dias (Quetzal), de João Luís Barreto Guimarães.
As palavras trocadas ( yiné), de Laura Erber.
Caminhávamos pela beira (Aboio), de Lolita Campani Beretta.
Choupos (Assírio & Alvim), de Adília Lopes.
Coisa de mamíferos (Editora 34), de João Mostazo.
Criação do fogo (Alcance), de Álvaro Taruma.
Dialeto das nuvens (Patuá), de Christian Dancini.
Doze passos até você (Urutau), de Luciana Annunziata.
Gelo (7Letras), de Sérgio Nazar David.
Limalha (Corsário-Satã), de Rodrigo Lobo Damasceno.
Língua solta (Urutau), de Flora Lahuerta.
Metamorfoses do fogo (Cas’a), de Erick Costa.
Ninguém quis ver (Companhia das Letras), de Bruna Mitrano.
Nos beats do coração de um musaranho (Sete Letras), de Vitória Vozniak.
O feiticeiro (Kacimbo), de Miguel Gullander.
O livro do figo (Macondo), de Lilian Sais.
O rosto é uma máquina aquosa (Ofícios Terrestres), de Ana Maria Vasconcelos.
Oitentáculos (Record), de Nei Lopes.
Órbitas (Assírio & Alvim), de Paulo Tavares.
Os desertos (Folheando), de Marcos Samuel Costa.
Perder o pio a emendar a morte (The Poets and Dragons Society), de José Luiz Tavares.
Porca Miséria! (Clóe), de Glauco Mattoso.
Ressurgências (Patuá), de José Manoel Ribeiro.
Rostos desabitados [e] fragmentos do escuro (Gala-Gala), de Jeremias F. Jeremias.
Teoria da ressecção (Patuá), de Tatiana Pequeno.
Txaiuirá (Urutau), de Jorgeana Braga.
Última vida (Dom Quixote), de Fernando Pinto do Amaral.
Uma colheita de silêncios (Dom Quixote), de Nuno Júdice.
Uma volta pela lagoa (Luna Park e Fósforo), de Juliana Krapp.
Vida e morte de Adília Lopes (Urutau), de Piero Eyben.