O youtuber Éverson Zóio, com mais de 12 milhões de seguidores na plataforma de vídeos, é suspeito de integrar um esquema de disseminação de conteúdo antivacina . Segundo a BBB, uma empresa de marketing chamada Fazze ofereceu dinheiro a influenciadores ao redor do mundo para divulgarem desinformação sobre vacinas.
A agência enviou uma série de informações falsas sobre mortes decorrentes da vacinação da Pfizer e orientou influenciadores a não mencionarem o patrocínio, mas tratarem como um conselho aos seguidores.
Zóio fez um vídeo reproduzindo dados enviados no briefing da empresa e não mencionou o patrocínio. O conteúdo do vídeo era bem diferente dos que ele posta no canal, que é focado em pegadinhas e comédia. O vídeo foi excluído após dois youtubers europeus revelarem o esquema. Segundo a reportagem, o influenciador já havia sido patrocinado pela Fazze antes.
Em 2018, Éverson foi investigado por estupro após ter narrado em um vídeo uma relação sexual com a ex-namorada enquanto ela dormir. A Polícia Civil de Minas Gerais arquivou a investigação após o youtuber e a mulher negarem o crime.