José Loreto usou suas redes sociais na noite da última quarta-feira (20) para escrever uma carta aberta à Débora Nascimento, que separou-se do ator após descobrir uma traição por parte dele. O assunto tomou proporções gigantes, principalmente por conta de muitos boatos em torno da história e, quatro dias depois da separação, ele resolveu se manifestar.
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Na carta, José Loreto diz que deu motivos para que Débora tenha desconfiado dele, assume que errou, mas nega que tenha tido qualquer contato físico com alguma outra mulher. Por conta disso, separamos os principais trechos da carta e elaboramos a respeito de cada um deles:
- “Você tem todas as razões para estar magoada comigo. Te dei motivos, indícios, diria até que provas, que eu mesmo, se estivesse no seu lugar, diria que são inquestionáveis”
Esse trecho inicial da carta é importante porque Loreto reconhece que Débora Nascimento tem “todas as razões para estar magoada” com ele e acrescenta que deu “motivos e indícios” e especula que até mesmo “provas”. Essa elaboração sugere um volume que vai além das suspeições.
Mais importante ainda é ele observar que, no lugar dela, tomaria essas evidências como inquestionáveis, corroborando a postura da ex-esposa.
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- “Cruzei fronteiras emocionais que hoje me arrependo profundamente”
Se por um lado ele insere a percepção de que não houve nada físico, ele reconhece que emocionalmente algum tipo de traição se consumou. Que em essência ele estava envolvido, engajado com outra pessoa configurando deslealdade com sua mulher e o seio familiar.
- “Não quero dar nomes, não posso fazê-lo”
O plural aqui pode soar perturbador e ensejar ainda mais boatos, que sugeririam que Loreto já traíra Débora antes e que Marina Ruy Barbosa seria apenas mais um foco de interesse de um comportamento predatório. No entanto, pode ser apenas uma questão semântica. “Não quero dar nomes” indica que ele não deseja e não pode estender sua culpa a terceiros.
- “Reconhecimento de nossas falhas é um processo individual e intransferível”
Aqui ele reforça a ideia anterior. Defende que os outros, inclusive os próximos a ele, não podem ser penalizados por suas falhas e que ele precisa atravessar esse processo sozinho.
- “Apesar das evidências, eu te juro, que nada aconteceu. Sei que é difícil acreditar, mas nem sempre a verdade é translúcida.”
Aqui ele volta a defender que não concretizou nada e salienta isso “apesar das evidências”. A opção pelo uso da palavra “translúcida” é importante porque significa que apesar da iluminação sobre algo nem sempre se pode ver o objeto que está disposto atrás. Loreto defende que apesar das evidências apontarem para um fato, esse fato não está lá.
- “Peço desculpas a todas as pessoas que, de alguma maneira, foram envolvidas neste espetáculo público que eu causei”
Ele reconhece ser o principal artífice de toda essa polêmica que está tomando conta da agenda midiática afastada de Brasília e se desculpa com todos aqueles tragados por esse maremoto. Ainda que não cite especificamente o nome de Marina Ruy Barbosa, é possível intuir que esse pedido de desculpas é especialmente para ela.
- “Peço a todos que , neste momento, me deem a oportunidade de reencontrar o silêncio necessário para que a gente possa voltar a se ouvir”.
Aqui ele indica que não está disposto a falar mais a respeito deste imbróglio em um foro público e pede que essa opção seja respeitada pelo público e pela opinião pública.
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- “Peço ao universo que me ajude a te reconquistar meu amor”
Com clareza e com uma poesia que se distingue do tom do restante da carta, José Loreto expressa arrependimento e disposição de reconquistar Débora, a quem ainda trata como “amor”.