Nesta terça-feira (23), o site Daily Mail divulgou um trecho de uma entrevista do programa “Megyn Kelly Today” em que o ator Dennis Quaid admite um vício avassalador em cocaína nos anos 80.
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Durante o trecho da entrevista, Dennis Quaid famoso por seu papel em “Viagem Insólita” e “Alta Frequência”, afirma que usava drogas diariamente e que a relação com a cocaína era vista de maneira diferente naquela época. Tão diferente a ponto dos próprios estúdios de cinema a colocarem no orçamento dos filmes.
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Em papo com a apresentadora de nome homônimo ao programa, Dennis dá mais detalhes sobre o vício: “Cresci nos anos 60 e 70 e se tinha uma relação bem diferente em relação às drogas. Até no orçamento dos filmes! Continuei usando”, disse o ator.
Em continuidade, ele detalhou: "Eu estava usando cocaína, basicamente, em uma rotina diária. Passei muitas e muitas noites gritando para Deus, para que tirasse aquilo de mim. Porém, umas quatro da tarde, eu pensava: 'não estou tão ruim'".
Além disso, ele falou sobre seu relacionamento com Meg Ryan e o rotulou como o de "maior sucesso que tive na vida". No entanto, ele ressaltou que, enquanto a carreira dela decolava a sua estava empacada, ele se sentia menor: "Eu não sabia que eu era um cara tão 'pequeno'. Mas eu era".
Dennis Quaid e o Vício em Falar do Vício
Apesar de ser algo chocante, esta não é a primeira vez que Dennis Quaid canta essa bola. Em 2011, o ator hollywoodiano falou com a revista NewsWeek sobre seu vício em cocaína e o fato da droga ser um artigo no orçamento dos longas-metragens.
"A cocaína chegava a ser incluída nos orçamentos dos filmes, levemente disfarçada. Era dinheiro para despesas pequenas, sabe? Basicamente, era fornecida nos sets de filmagem porque todo o mundo a consumia" declarou Quaid.
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Segundo o mesmo revelou à publicação, no final dos anos 1980, quando estava fazendo um de seus filmes mais aclamados, "Acerto de Contas", Dennis Quaid estava tão viciado em cocaína que só dormia uma hora por noite: "Eu tinha reputação de ser 'bad boy', o que parecia ser uma coisa boa, mas eu, basicamente, vivia chapado”, finalizou.