Kevin Spacey sofreu sérias acusações na última semana pelo ator Anthoy Rapp e, ao tentar se defender do ocorrido, acabou piorando sua situação. Ao se desculpar para Rapp e dizer que não se lembrava do fato, ele anunciou ser gay, deixando a comunidade LGBT enfurecida por tentar usar sua “confissão” como desculpa para seu comportamento inapropriado. Desde então, o ator não falou mais nada, mas sua carreira começa a sofrer o baque: a Netflix anunciou a suspensão das gravações da próxima temporada de “House of Cards”, seriado do qual é protagonista.

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Kevin Spacey sofreu novas acusações, dessa vez do ator mexicano Roberto Cavazos
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Kevin Spacey sofreu novas acusações, dessa vez do ator mexicano Roberto Cavazos

Agora, mais um ator denunciou o comportamento de Kevin Spacey . Dessa vez foi o ator mexicano Roberto Cavazos , que fez duras críticas ao intérprete de Frank Underwood. Cavazos declarou que “só era preciso ser um homem com menos de 30 anos para o Sr. Spacey se sentir livre para nos tocar”. Cavazos teve contato com Spacey quando o mesmo era diretor do teatro Old Vic, em Londres. Ele confessou que as atitudes dele eram tão corriqueiras, que virou até piada interna.

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 “Já não me lembro quantas pessoas me contaram a mesma história: Spacey convidava-os a encontrar-se com ele para "falar das suas carreiras". Quando chegavam ao teatro, o ele tinha preparado um piquenique com champanhe no palco, maravilhosamente iluminado. Cada história variava, mas a técnica era a mesma”, completou. Cavazos ainda confessa que não se surpreenderia se as acusações conta Kevin Spacey chegarem a números tão altos quanto as de Harvey Weinstein (cerca de 80 mulheres já denunciaram o produtor).

Outros nomes

Kevin Spacey, porém, não foi o único que sofre acusações de assédio . O ator Jeremy Piven , mais conhecido por seu papel na série “Entourage”, foi acusado pela modelo e atriz Ariane Bellamar de ter sido tocada de maneira inapropriada por ele em mais de uma ocasião.

“Hey Jeremy Piven! Lembra quando você me encurralou em seu trailer no set de Entourage? Lembra que você pegou nos meus peitos no sofá sem perguntar?” .

Outro conhecido nome por trás das câmeras, Brett Ratner sofreu acusações ainda piores. Em uma reportagem feita pelo LATimes, atrizes contaram diversas histórias do comportamento inadequado do diretor e produtor. O advogado de Ratner, que dirigiu filmes como “X-Men: o Confronto Final”, negou veemente todas as acusações, chamando algumas de “absurdas” e “ridículas”.

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Diretor e produtor Brett Ratner foi acusado de assédio

Entre as atrizes que o acusaram está Olivia Munn (“The Newsroom”, “X-Me: Apocalipse”). Ela reconta para o jornal um encontro que teve com o cineasta em 2004, quando ela ainda tentava a carreira como atriz. Ela foi convidada por um amigo a visitar o set de filmagens de “Ladrão de Diamantes”, dirigido por Ratner. Alguém da produção pediu para que ela levasse comida ao trailer do diretor, garantido que ele não estava lá. Quando ela entrou, porém, não sé ele estava lá, como também se masturbou na frente dela. Anos depois, ele ainda falou em entrevistas que havia transado com a atriz.

A atriz Natasha Henstridge também falou ao jornal e alegou que ele a forçou a fazer sexo oral. Uma terceira atriz, Jaime Ray Newman, contou que conheceu o diretor durante um voo e, depois de 15 minutos de conversa ele começou a falar sobre como gostaria de fazer sexo com a atriz.

A equipe de Ratner negou todas as acusações e ex-funcionários do artista também disseram não acreditar, chamando-o de “homem de família”.

Comparações

As acusações contra esses artistas gaha força depois do escândalo envolvendo o produtor e magnata de Hollywood Harvey Weinstein. Cerca de 80 mulheres que trabalham ou trabalharam na indústria confessaram ter sofrido algum tipo de assédio de Weisntein. Em seu texto sobre Kevin Spacey , Roberto Cavazos chega a comparar os dois e diz: “o que estes homens têm em comum, além das suas ações condenáveis, é uma rede de amigos, colegas e colaboradores que levam anos a ajudá-los a encobrir os seus comportamentos. Este tipo de homens não poderia fazer o que fizeram se não fosse todos aqueles que os deixavam sozinhos com as suas vítimas”, conclui.

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