DFB Festival tem desfile cancelado e exaltação à cultura periférica

Nesta sexta-feira (2), aconteceu a terceira noite do festival que reúne os maiores estilistas de moda autoral do Brasil, música e gastronomia

Concurso dos Novos - UNIATENEU

Nesta sexta-feira (2), as passarelas do DFB Festival foram abertas pelo Concurso dos Novos, que trouxe coleções de estudantes de moda da UNIATENEU, IFRN, UFC e UFMG. A primeira universidade traz a coleção “Maré Vermelha”, que critica a ação destrutiva do homem na natureza, principalmente no mar. O alunos trouxeram o crochê de saco de lixo com tons avermelhados para representar o caos causados pelo homem. Já o tons azuis fazem referência à resistência da natureza.

Divulgação/ Roberta Braga

Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)

A IFRN deu continuidade à crítica ambiental, mas tratando dos fim dos recursos essenciais para a sobrevivência após as ações destrutivas do homem. As peças da coleção “Iópia” carregaram materiais como alumínio e garrafa PET, que seriam as matérias-primas restantes no planeta.

Divulgação/ Roberta Braga

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Os alunos da UFC também trataram do caos após a destruição causada pelo homem. A coleção "EXODUS" traz peças com formatos geométricos e orgânicos, máscaras e tecidos pesados que se adaptam à novas condições de sobrevivência do ser humano.

Divulgação/ Roberta Braga

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

A UFMG faz uma releitura dos anos de 1920, de uma perpetuava da destruição causada por guerras e ação do homem. As peças da coleção “Fête de Lá Bêtise” misturam referências dos anos 20, das melindrosas, com uma estética futurista.

Divulgação/ Roberta Braga

Cléber Lima

Depois, foi a vez de Cléber Lima trazer a coleção “ATO” para o DFB. As roupas, com formatos geométricos, foram planejadas para mover-se de acordo com quem veste. As modelos ainda foram posicionadas de formas diferentes na passarela, trazendo a questão do movimento.

Divulgação/ Roberta Braga

Rendá

A Rendá levou às passarelas peças com renda (marca registrada) e tecidos leves para registrar a força da mulher. Além das roupas, o conceito estava nas músicas que embalaram o desfile, como “Maria, Maria”, de Milton Nacimento, e "Maria Mole" de Rita Lee.

Divulgação/ Roberta Braga

Bruno Olly

O estilista Bruno Olly levou a coleção Perifa Feline para o DFB. Inspirada na figura do gato preto, as peças streetwear enaltecem a cultura periférica e evidenciam o racismo existente na sociedade. O artista foi aplaudido de pé.

Divulgação/ Roberta Braga

Baba

A marca Baba apresentou a coleção "Pessoal do Ceará", que foi inspirada na cultura do estado. As peças tinham detalhes em crochê e estampa coloridas. O desfile também foi aliado à música, já que uma das cantoras, a Mumutante, desfilou com roupas da marca enquanto cantava. Após o desfile, os estilistas foram ovacionados pela plateia.

Divulgação/ Roberta Braga

Desfile cancelado

Na terceira noite, um desfile foi cancelado de ultima hora após a estilista Alix ser acusada de gordofobia e racismo. Carol, influencer, afirmou que a artista teria reclamado após a produção ter selecionado modelos "escuras e gordas demais" para vestir a marca dela.

Reprodução / Instagram

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Divulgação/ Roberta Braga

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