Rock In Rio 2022: Shows da segunda semana do festival
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Rock In Rio 2022: Shows da segunda semana do festival

A história do Guns N' Roses no Rock in Rio é marcada por muitos sucessos, alguns fracassos e acima de tudo atrasos memoráveis. Em 2011, eles demoraram tanto para subir ao palco que o criador do evento, Roberto Medina, chegou a prometer que nunca iria chamar a banda novamente (a promessa foi, felizmente, descumprida).


1991, show histórico e breve atraso


2022 marcará a quinta participação da banda de Axl Rose no Rock in Rio. A primeira foi em 1991, no auge do grupo, e antes que ela se descaracterizasse com a saída de músicos e problemas de relacionamentos. Axl disse na época que este foi o melhor show que a banda já tinha feito.

Mesmo com clima de festa, debaixo de uma chuva torrencial, a banda teria se atrasado um pouco para subir ao palco, com o vocalista ameaçando não se apresentar por não concordar com os contratos de transmissão. O caso, no entanto, foi solucionado e a banda realizou uma apresentação histórica na segunda edição do Rock in Rio.

2001, maior público e grande atraso 

Dez anos depois, na terceira edição do festival, o Guns voltou em um contexto muito diferente. Era o retorno da banda aos palcos após sete anos sem se apresentar, com uma formação muito diferente. Da banda original, só Axl.

Com o maior público da história do grupo (240 mil pessoas), o show marcou pela pirotecnia e performance questionável de Axl — e também por um atraso gigantesco. Após um temporal, o líder da banda só foi aparecer 2 horas depois da hora marcada.

Após a demora, Roberto Medina chegou a dizer que aquele havia sido o show mais complicado da história do Rock in Rio...mas ainda iria ficar pior.

O show também ficou marcado pela bela homenagem de Axl à sua "mãe brasileira", Beta Lebeis, que há anos trabalha como assistente pessoal do cantor.

2011, maior atraso e polêmica com Medina


2 horas e 40 minutos. Este foi o tempo que o Guns levou para subir ao palco do Rock in Rio em 2011, o que gerou um desabafo de Roberto Medina, idealizador do evento. À época, o empresário chegou a dizer que a banda não voltaria a tocar no Rock in Rio.

Na ocasião, a assessoria da banda se manifestou e culpou a produção do evento e as fortes chuvas que atingiram a Cidade do Rock. O grupo justificou que a banda que se apresentou anteriormente, o System Of a Down, havia alongado sua apresentação e que a produção do Rock in Rio teria demorado para desmontar o palco.

2017, quase pontual

Após a ameaça de Medina de nunca mais contratar a banda, os Guns foram quase pontuais em 2017, sua quarta passagem. O atraso foi de "apenas" 20 minutos. Mas o show ficou muito mais marcado por algumas críticas à performance vocal de Axl.

Por outro lado, os fãs se emocionaram vendo a volta do guitarrista Slash e do baixista Duff, que haviam se apresentado com a formação original, em 1991.

A presença do guitarrista e do baixista, aliás, pode influenciar nos atrasos, já que com eles, o Axl Rose não manda sozinho na banda. E aí? Será que esse ano vai ter mais um atraso clássico do Guns? 

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