Segunda escola a passar na Sapucaí neste sábado, a Portela apresentou um desfile bastante grandioso em alegorias e muita beleza plástica no Sambódromo. Maior campeã do Carnaval, a escola de Madureira levantou o público, mas a grandiosidade dos carros acabou prejudicando a apresentação da Azul e Branca.
Algumas alegorias tiveram dificuldades de entrar na Avenida e um dos carros acabou desfilando com uma grave deformação. Houve também alguns problemas de evolução.
O enredo assinado por Renato e Márcia Lage foi a respeito do baobá, árvore de origem africana de grande importância material e espiritual, o relacionando com as raízes da fundação da Portela. A árvore tem período de vida superior a cem anos está relacionada a sabedoria, sobrevivência e resistência. A agremiação completará seu centenário no ano que vem.
Em seu segundo ano à frente da Azul e Branco, o casal trouxe para a Avenida um desfile plasticamente exuberante. Além da grandiosidade das alegorias, a escola desfilou extremamente bem fantasiada. Há algum tempo, a Portela não apresentava uma magnitude tão grande na Marquês de Sapucaí.
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Porém, o gigantismo acabou sendo mais um vez um Calcanhar de Aquiles para Renato e Márcia. Praticamente todos os carros tiveram dificuldades de entrar na Sapucaí e algumas alegorias foram danificadas. A mais grave foi a terceira alegoria que entrou na Avenida com um rasgo visível para todos que acompanhavam o desfile.
Além disso, a escola sofreu com problemas de evolução e buracos surgiram em vários setores. Outro problema aconteceu na apresentação da Comissão de Frente. Um dos integrantes sofreu uma queda na frente da primeira cabine dupla de jurados.
O rendimento do carro de som da Portela foi bastante positivo. Comandado por Gilsinho, o samba-enredo, que não era considerado um dos melhores da safra de 2022, rendeu muito bem e foi bem cantado pelos componentes. A bateria comandada por mestre Nilo também cumpriu a sua missão de forma exemplar.