O apresentador do SBT Otávio Mesquita foi citado por Fabio Wajngarten, ex-secretário de comunicação do presidente Jair Bolsonaro, durante sessão da CPI da Covid. Mas, segundo alegou o relator Renan Calheiros, o apresentador teria sido contra o isolamento social.
À coluna Direto da Fonte, de Sonia Racy, Mesquita negou a informação de Calheiros. "Como eu faria uma campanha contra isolamento social se eu mesmo assumi que errei ao não usar máscara? Foi meu maior erro e eu falei isso muito claramente no meu programa no SBT", se defendeu.
Quando teve Covid-19, Otávio Mesquita contou que se tratou com um coquetel de remédios que, pelo que se lembra, incluía a cloroquina e a ivermectina. Ele ainda disse que não se lembra de ter participado da campanha "O Brasil Não Pode Parar", que foi citada por Calheiros.
Mesquita disse que o SBT, emissora de Silvio Santos, é responsável pelas participações de seus apresentadores em campanhas. "Eu cumpro o que o SBT resolve".
Retomada da economia
Em entrevista a Folha, Mesquita defendeu a retomada da economia e disse que, para isso, não era possível que as pessoas ficassem em suas casas.
"Tem que tomar cuidado, claro, mas a OMS pensa nos países que são bilionários. Os Estados Unidos têm trilhões, a Alemanha tem ouro. Se tivéssemos o dinheiro dos Estados Unidos eu também falaria para todo mundo ficar em casa. Não podemos e não vamos parar o país. Como as pessoas vão comer?