A vida é feita de ciclos e alguns deles se repetem. É o caso do vinil que viveu uma renascença nessa década e, em 2019, deve superar a venda de CDs pela primeira vez . Os bolachões, como são chamados esses grandes discos pelos aficionados, contribuíram para a receita de mídias físicas se manter em um patamar superior ao dos downloads digitais. Os dados são da Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA, na sigla em inglês).
O streaming é responsável pela maior fatia de arrecadação da indústria da música, que desde 2017 cresce de maneira estável, mas são os vinis que registram a oscilação mais positiva nesse cenário. Só no primeiro semestre o crescimento nas vendas nos EUA foi de 12,9%. A projeção do mercado é que chegue a 18% no fim do ano. Já a venda de CDs deve se manter no mesmo patamar de 2018, enquanto os downloads digitais devem registrar ligeira queda.
Esse cenário confirma o clichê. Quem gosta de música de verdade não se importa de pagar um pouco mais para ter um material de qualidade ímpar. Os vinis são notórios pela qualidade mais apurada do som e pelos encartes mais caprichados.
Mais do que colecionáveis, os LPs adquiriram status de altares da música. Justamente por isso, o iG Gente fez uma seleção de artigos que não podem faltar na coleção de um verdadeiro apreciador da boa música. Entre raridades como Roberto Carlos cantando espanhol e discos influentes na década, como “Born to Die”, de Lana Del Rey, há até um relógio de parede em formato de vinil.
Os essenciais do Rock
Quem é roqueiro gosta de vinil e precisa ter alguns exemplares obrigatórios na coleção. Tem que ter um Beatles e um Rolling Stones . Um Elton John e um Iron Maiden, de preferência importado , também são desejáveis. A experiência de Chris Cornell com o Audioslave também merece um lugar na estante, assim como essa seleção do AC/DC nos anos 70 .
Clássicos brasileiros
Uma coleção de vinis que se preze precisa ter algumas raridades brasileiras. Ter o álbum “Amor Sin Límites”, em que o rei Roberto Carlos canta em espanhol , é puro luxo. Assim como ter o icônico álbum de estreia dos Novos Baianos “É Ferro na Boneca”. Tim Maia e Legião Urbana são outras boas opções para quem deseja incrementar a vinilteca.
Chique ostentação
Toda boa coleção de vinil tem aquela raridade que a torna particular. Duas boas opções para preencher esse requisito são “Very Thought of You”, festejado álbum de jazz lançado por Nat King Cole em 1958, e “Lion & Cobra”, álbum de 1987 da cantora Sineád O`Connor . Este último apenas importado.
Os destaques da década
Ed Sheeran registrou a turnê mais lucrativa da história há poucos meses e ter "Divisive” no formato indica uma curadoria afinada com o que está acontecendo na música. Assim como ter “Born to Die” , de Lana Del Rey, um dos discos mais significativos dos últimos anos. Outra dica é garantir “This is Acting” , da sempre impactante cantora Sia.
Memorabilia
E para que ter todos esses discos se não puder exibi-los, ou pelos menos alguns deles, com pompa e estilo? É o que promete essa linda e prática moldura metálica para exposição desses tesouros da música. Para bolsos mais largos, o Toca disco conversor vinil/MP3 vitrola vintage pode parecer irresistível. Mas se você está apenas à procura de mostrar para o mundo a sua paixão pelo vinil, uma boa dica é esse fofíssimo relógio de parede .