Tamanho do texto

Com mais de 50 anos de carreira e um dos principais nomes do samba, Beth Carvalho morreu nesta terça-feira (30) aos 72 anos no Rio de Janeiro

Nesta terça-feira (30), a cantora e compositora de samba Beth Carvalho morreu aos 72 anos de idade na cidade do Rio de Janeiro. A causa do morte não foi divulgada, mas ela estava internada desde o dia 8 de janeiro. 

Nascida no Rio de Janeiro no dia 5 de maio de 1946, no bairro da Gamboa, região portuária do Rio de Janeiro, área onde o samba surgiu, no começo do século passado, Beth Carvalho  foi uma das principais intérpretes do gênero no País. 

Leia também: "O samba está de luto", diz carnavalesco da Mangueira, escola de Beth Carvalho

Principais influências de Beth Carvalho

Beth Carvalho
Divulgação / Agência o Globo
Conhecida como "Madrinha do Samba", Beth Carvalho dedicou grande parte da sua vida e carreira à Mangueira

É possível definir a vida de Beth com suas três principais paixões: o Botafogo, a Mangueira e o PDT. Futebol, samba e política guiaram toda a trajetória e carreira da sambista. Foram nesses três pilares que ela dedicou grande parte da sua vida.

A paixão pelo samba começou logo cedo, em casa. Sua avó tocava bandolim e violão, enquanto a irmã cantava. Por conta dos amigos cantores do pai, no sofá de casa ouviu gente como Silvio Caldas e Elizeth Cardoso.

Conhecida como "Madrinha do Samba", a carreira de Beth Carvalho começou na Bossa Nova. Apesar da proximidade com o samba desde cedo, foi este segundo gênero musical a inspirou a aprender a tocar violão ainda na adolescência, quando virou professora de música para ajudar a família.

Beth Carvalho com Lula
Reprodução / Instagram
A vida e carreira de Beth Carvalho em imagens

Com o samba presente em sua vida, a Mangueira tornou-se a sua escola de samba do coração. O verde e rosa começou quando Beth ainda era menina e assistia aos desfiles com a sua mãe. Depois, em casa pela televisão. A sambista se aproximou ainda mais da escola e chegou a desfilar com a Mangueira diversas vezes na avenida, sendo a última delas em 2018.

Engajada na política, a sambista era uma admiradora de nomes como Leonel Brizola e Fidel Castro. No Brasil, apoiou as campanhas presidenciais de Lula e Dilma Rousseff.