Post Malone faz show mais concorrido do Lolla e abre espaço para funk brasileiro
Rapper encerrou a programação do palco Ônix no segundo dia do evento
Por iG São Paulo | , com Thamires Costa e Agência O Globo) |
Um dos shows mais aguardados da noite, Post Malone conseguiu colocar todo mundo para dançar assim que pisou no palco. Com a estrutura abarrotada, ele interagiu com o público desde o começo e fez a alegria de quem superou a chuva no Lollaplooza 2019.
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“Eu sei que está chovendo, mas estamos aqui para fazer festa. Quem mais está bêbado ai?”, brincou Post Malone para uma plateia alucinada.
O cantor tocou seus maiores hits, entoados em uníssono pela plateia, composta em sua maioria por jovens entre 18 e 25 anos.
Uma versão acústica de Stay , tocada no violão pelo cantor, foi um dos pontos mais baixos do show.
Na sequência de Sunflower , Rockstar e Congratulations Post Malone já dominava a plateia e mandou: “ Faça o que vocês quiserem”.
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Participação brasileira
A mistura de gêneros do Post Malone ganhou uma contribuição brasileira na noite deste sábado, no Lollapalooza. O americano compartilhou o palco com Kevin O Chris, que deu à multidão as batidas do funk da Penha.
Malone aproveitou o tempo em que o brasileiro cantou os hits "Senta, senta, senta aí droga" e "Ela é do tipo" para fumar um cigarro e arriscar alguns passos, sempre sorrindo. No fim da parceria, os dois se abraçaram.
A voz do Baile da Gaiola, no entanto, não citou o colega Rennan da Penha, idealizador do baile funk. Mais cedo, a pernambucana Duda Beat fez um protesto contra a prisão do DJ, exibindo no telão a frase "Liberdade para Rennan da Penha."
Bastante emocionando, o funkeiro tentou resumir a experiência em entrevista ao Multishow: "Foi f***. Só tenho que agradecer".
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Para todos os gostos
Misto de rapper com cantor pop, de bad boy de rosto tatuado com bom moço que puxa uma rodinha de violão, Post Malone é expoente do que chamamos de urban music une basicamente todas as diferentes tribos que vão ao evento.