Famosa por “Peggy Sue, Seu Passado a Espera” (1986) e “Tudo Por Uma Esmeralda” (1984), a atriz Kathleen Turner, que ficou conhecida nos anos 80, voltou aos holofotes nesta segunda-feira (03) ao soltar o verbo sobre o capitalismo “imoral” de Hollywood .
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Em entrevista ao portal Observer , Kathleen Turner criticou fortemente o sistema milionário da indústria cinematográfica americana. “As centenas de milhões de dólares que os estúdios gastam em filmes hoje em dia... Eu acho isso imoral", começou.
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"Quanto dinheiro uma pessoa realmente precisa? Você só pode morar em uma casa por vez”, continuou a atriz. Em seguida, ela aconselha artistas que recebem quantias descomunais para atuar em superproduções.
“Talvez fosse melhor designar que os estúdios doem uma parte do orçamento para organizações ou instituições educacionais", referindo-se a um pouco de caridade em meio a tantos cheques gordos.
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Kathleen Turner, round 2!
Ainda de acordo com o veículo americano, Turner defende que homens e mulheres recebam o mesmo salário, isso "caso carreguem o filme juntos ou exerçam o cargo de protagonistas e/ou co-protagonistas", ainda renegando salários altíssimos e alegando que salários como o de astros como Robert Robert Downey Jr. e Jennifer Lawrence precisam ser reduzidos.
A artista ainda sugere que o dinheiro seja "redirecionado" para outros setores da produção, como o controle de qualidade dos roteiros que são produzidos. Turner também defende que atores deveriam ter mais tempo para ensaiar as cenas antes de ir para as filmagens
Ativismo ou marketing?
A famosa está prestes a lançar o livro "Kathleen Turner on Acting", em que conversa com o historiador de cinema Dustin Morrow sobre sua arte. Nele, Turner argumenta que mais tempo de ensaio iria fazer estúdios economizarem dinheiro.
Na mesma publicação, a celeb revela que os longas-metragens com os diretores Francis Ford Coppola ("Peggy Sue") e Laurence Kasdan ("Corpos Ardentes" e "O Turista Acidental") foram os únicos em que teve um tempo "adequado" de ensaio. Kathleen ainda critica os estúdios por prender atrizes e atores em determinados gêneros, hesitando em escalá-los em papéis diferentes.
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"Isso ocorre ainda mais com as mulheres do que com os homens", opinou. "Há uma cultura na sociedade norte-americana, e na produção de filmes de Hollywood, que acha que as mulheres são fáceis de substituir, são meros objetos de cena”, finalizou Kathleen Turner .