Nesta sexta-feira (5), morreu, aos 91 anos, o jornalista Carlos Heitor Cony. A informação foi divulgada pela a assessoria da Academia Brasileira de Letras (ABL), em que era membro desde 2000. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, há alguns dias, mas acabou não resistindo e faleceu por falência múltipla de órgãos.
Leia também: Apresentadora do "Globo Esporte" pede demissão e desabafa na web
Nascido em 14 de março de 1926, o escritor brasileiro fez história e deixa de herança uma extensa obra. A carreira jornalística de Carlos Heitor Cony começou em 1952 como redator da Rádio Jornal do Brasil e de lá para cá fez parte do time dos principais jornais e revistas do país. Passou pelo “Correio da Manhã” e atualmente era colunista do jornal “Folha de S. Paulo”.
Leia também: Os cinco melhores livros escritos por atrizes brasileiras
Principais obras e premiações
Entre os romances que escreveu estão: “O Ventre” (1958) – sua primeira obra, que foi escrita aos 29 anos para um concurso da ABL –, “Antes, o Verão”, “A casa do Poeta Trágico” (1997) e “A Morte e a Vida” (2007). Com "Quase memória" (1995), "O piano e a orquestra" (1996) e “Romance sem Palavras” (1999) ganhou o prêmio Jabuti, a mais importante premiação literária do país.
Cony também coleciona contos, crônicas, obras infanto-juvenis e inúmeras adaptações. Em 2000, se tornou o quinto ocupante da Cadeira nº 3 da Academia Brasileira de Letras (ABL). A eleição foi em 23 de março daquele ano e tomou posse poucos meses depois, em 31 de maio. O escritor recebeu diversos prêmios por sua contribuição para a literatura brasileira.
Leia também: Morre no Rio de Janeiro a atriz Eva Todor, aos 98 anos
Diversos veículos de comunição e artistas estão prestando sua homenagem ao escritor, como a cantora Fafá de Belém:
Por 40 anos, Carlos Heitor Cony foi casado com Beatriz Latja e juntos tiveram três filhos.