Neste segundo final de semana do Rock in Rio, o maior festival de música da América Latina, encantou todos aqueles que passaram pela Cidade do Rock entre quinta-feira (21) e domingo (24). Veja os principais destaques:
Leia também: Show de Fergie tem erros técnicos, Pabllo Vittar e divide opiniões na web
Show de três horas
Voltando ao Rock in Rio pela quarta vez, o Guns n' Roses trouxe, pela segunda vez, o baixista Duff McKagan e o guitarrista Slash - o que fez com que os fãs vissem a banda como algo além de "a banda de Axl Rose". Além da volta dos dois integrantes, a banda ainda fez um tributo a Chris Cornell. Em um show de mais de três horas de duração, as críticas ficaram por conta da setlist escolhida: quase a mesma da turnê brasileira do ano passado, que teve apresentações em diversos estados.
Leia também: Gisele Bündchen e mais: os famosos na primeira noite de Rock in Rio
O melhor show do festival
Pela primeira vez se apresentando no Brasil, o The Who consagrou-se como a melhor apresentação do festival. Com mais de 50 anos de carreira, a banda finalmente aceitou o pedido dos fãs e veio para uma edição do Rock in Rio. Com um repertório variado e empregando bastante energia, a banda foi o headlinner mais elogiado desta edição do festival.
O Rock in Rio deu onda!
CeeLo Green recebeu uma convidada especial durante sua apresentação no festival: Iza. Juntos, os dois cantaram o hit do último verão brasileiro: "Deu Onda". A cantora roubou a cena com seu rebolado ao som do funk. Além disso, ele também fez um cover de Michael Jackson e encantou o público presente com seus dois hits, "Crazy" e "Fuck you".
Show repetido
Jared Leto se divertiu a valer durante a apresentação do 30 Seconds to Mars! Andou de tirolesa, comeu açaí, fez gracinhas com a platéia e recebeu o Projota. Porém, o show foi duramente criticado por conta da setlist: exatamente as mesmas músicas da apresentação da turnê brasileira do ano passado.
Não empolgou
Embora fosse bastante esperada, a banda Incubus não empolgou quem estava assistindo o festival. O único ponto alto da apresentação da banda foi o cover do Pink Floyd - que também foi o único momento em que a banda foi aplaudida. Para a crítica, o Incubus fez um show certo, mas no lugar errado.
Segurança
Garantindo uma margem de segurança, o Red Hot Chilli Peppers não arriscou e apostou nos clássicos da banda. O show acabou sendo considerado um sucesso pelo público justamente por isso: apostar nos sucessos que já são conhecidos do público há bastante tempo e que sempre alegram quem os ouve.
Politizados
Duas bandas brasileiras aproveitaram seu espaço no festival para fazer protestos e politizar seus shows, mas de maneiras diferentes. Enquanto o Capital Inicial mandou um "Fora Temer" e dedicou a música Que País é Esse? ao atual presidente da República, Michel Temer, e citou Aécio Neves, Dilma Rousseff, Sergio Cabral e Fernando Collor, os Titãs preferiram algo mais discreto, lançando uma música nova e provando que quem tem repertório, não precisa fazer discurso político em festival de música.
Explosão
Mais uma vez, o Baiana System mostrou uma explosão de sons ao se apresentar. Dessa vez, no grande festival de música. A banda aproveitou para convidar para participar do show a a estrela angolana Titica, maior nome do Kuduro - e que deu um espetáculo a parte. Além disso, a banda aproveitou para pedir a demarcação das terras indígenas, que estão ameaçadas por um projeto de emenda constitucional, e mandar um "Fora Temer".
Leia também: Rock in Rio: os 10 destaques do primeiro final de semana do festival
Atrasados mais de 20 anos
Depois de cancelar o show no Rock in Rio de 1985, o Def Leppard finalmente voltou ao país para se apresentar no festival. Mesclando clássicos antigos e sucessos atuais, a banda foi um dos grandes trunfos desse último final de semana do Rock in Rio. O show também serviu para derrubar alguns mitos, como o de que a banda teria desmarcado sua apresentação na primeira edição do festival por duvidar de sua adesão.