A era das séries e da Netflix dominou se não total, quase completamente o mercado de consumo audiovisual. Porém, não é só de série e filmes que a plataforma líder no segmento de entretenimento online é feita: é possível, além de se divertir, aprender na Netflix.
Exatamente por esse motivo que o iG Gente resolveu montar essa lista, mostrando dez documentários mega didáticos disponíveis na Netflix (eles vão ser a melhor aula que você já teve). Confira!
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“Hitler – Uma Carreira” (1977)
Produzido sob direção de Joachim Fest e Christian Herrendoerfer, o documentário “Hitler – Uma Carreira” também é uma ótima opção para quem gosta de história e quer ir além do que os livros didáticos apresentam. A obra, de 1977, mostra o talento que o líder alemão Adolf Hitler tinha para manipular e vender a própria imagem e, ao mesmo tempo, também fala sobre como todos os seus feitos na Alemanha nazista
“Hiroshima: BBC History of World War II” (2005)
A obra de Paul Wilmshurst já tem mais de 10 anos na conta, mas ainda assim é super válida para quem gosta de mergulhar na história do mundo, que viveu tantas guerras. Misturando arquivos antigos com efeitos especiais, mais esse documentário disponível na plataforma Netflix, “Hiroshima: BBC History of World War II” ("Hiroshima: História da BBC da Segunda Guerra Mundial" em tradução livre do inglês), que estrela John Hurt, fala sobre como o primeiro ataque nuclear mundial repercutiu e analisa suas consequências.
“Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade” (2014)
Sob direção de Kip Andersen e Keegan Kuhn, “Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade”, de 2014, é um verdadeiro convite a reflexão em relação a atual situação da pecuária, uma das industrias mais nocivas ao (e do) planeta. Assistindo a obra, é possível conhecer as verdadeiras condições dessa atividade de produção e o silêncio ensurdecedor que é feito em torno dessa pauta.
“She’s Beautiful When She’s Angry” (2014)
Ainda na linha de interesse de quem tem vontade de saber mais sobre feminismo, “She’s Beautiful When She’s Angry” (“Ela Fica Linda Quanto Está Brava”, em tradução livre do inglês), é um ótimo compilado de imagens reais das primeiras manifestações femininas por direitos que aconteceram nos anos 60. O documentário de Mary Dore une em aproximadamente uma hora e meia depoimentos de líderes da época e ainda comparam o movimento de décadas atrás com o panorama atual da luta das mulheres.
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“The Mask You Live In” (2015)
Um dos principais documentários que ajudam a entender a cultura do estupro é a obra de Jennifer Siebel Newsom, intitulada como “The Mask You Live In” (“A Máscara na Qual Você Vive”, em tradução livre do inglês). No documentário, Jennifer coloca sob os holofotes os “valores” masculinos e comportamento dos homens na sociedade como consequência deles.
“The True Cost” (2015)
Sob direção de Andrew Morgan, o documentário “The True Cost” ("O Verdadeiro Custo", em tradução livre do inglês) faz um convite a uma reflexão profunda que envolve não só o mundo a nossa volta, mas a nossa própria conduta. Levantando a questão do trabalho escravo que resulta na produção de roupas de alta-costura que são vendidas a baixo custo, a obra sociocultural aborda como a exploração de trabalhadores em fábricas faz com que um mercado acessível seja criado com base em trabalho de pessoas que sacrificam a própria vida.
“Requiem For The American Dream” (2015)
Estrelando o intelectual icônico na linguística moderna Noam Chomsky, o documentário “Requiem For The American Dream” foi dirigido por Peter D. Hutchison, Kellu Nyks e Jared P. Scott e é uma boa opção para aqueles que querem refletir um pouco mais acerca do capitalismo. Falando da economia da maior potência econômica mundial, a obra mostra a visão de Noam em relação a direção da riqueza dos Estados Unidos: que se concentra apenas na mão das pessoas ricas.
“Minimalism: A Documentary About The Important Things” (2016)
Viver mais com menos. Esse é o tema central do documentário “Minimalism: A Documentary About The Important Things” (“Minimalismo: Um Documentário Sobre as Coisas que Importam”, em tradução livre do inglês), de Matt D'Avella. Mostrando uma vida que se opõe completamente a do consumo exagerado, essa obra, disponível na Netflix, mostra como é possível se esforçar para levar uma vida com o mínimo necessário – e como essas experiências subjetivas são cheias de sentido.
“A 13ª Emenda” (2016)
A Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos aboliu em território americano a escravatura e servidão involuntária, a não ser que o exercício dessas sirva como punição para um crime. Com essa questão em mãos, a obra de Ava DuVernay propõe uma reflexão estritamente necessária em relacionando três coisas: punitivismo, racismo e situação de pessoas em cárcere.
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“Hip Hop Evolution” (2016)
Falar sobre como foram os 20 primeiros anos da cultura hip hop foi um dever muito bem cumprido por Darby Wheeler no documentário “Hip Hop Evolution” (“A Evolução do Hip Hop”, em tradução livre do inglês), também disponível na Netflix. A obra dividida em episódios (em formato de série), reúne entrevistas com DJ’s influentes do movimento e outros registros reais que ajudam a jogar luz em cima da história que foi construída sobre o movimento hip hop entre os anos 70 e 90.