“Meu Malvado Favorito 3” apresenta um pouco mais sobre a história de Gru ao espectador - e Minions , muitos Minions. Ele, na verdade, tem um irmão gêmeo loiro e cabeludo chamado Dru . A dupla foi separada por seus pais pouco tempo após o nascimento. Depois de perder o emprego e ver sua vida “perfeita” com a esposa e as filhas adotivas, ele é curiosamente procurado por um homem, a mando de seu irmão gêmeo.
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No meio de uma briga com sua mãe - que, como sempre, desvaloriza seus esforços para se tornar o Maior Vilão do Mundo, e também não o reconhece como um benfeitor. “ Meu Malvado Favorito 3 ” diverte e parece aprender com os erros dos filmes anteriores e apresenta um resultado que agrada: uma história simples, com tramas paralelas e muita ação.
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Para quem não é muito fã dos pequenos personagens amarelos e viciados em BA-NA-NA, prepare-se: eles devem voltar a ser febre nesta temporada, pois estão presentes de forma massiva neste longa. E eles fazem de tudo: promovem uma rebelião seguida de uma demissão em massa, fogem, invadem um estúdio de TV, viram astros da música, são presos e até organizam uma fuga da cadeia.
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Quanto ao vilão favorito do filme, pouco resta-lhe de sua maldade. Seu coração fora amolecido pelas três irmãs que adotou ainda no primeiro filme - e que lhe apresentaram o amor paterno - e por Lucy, a agente secreta com que se casou no segundo longa da franquia - e que lhe apresentou o amor romântico. E Lucy, por sinal, amadurece um pouco mais como mãe das meninas, assumindo mais responsabilidades na criação do trio. Agnes também ganha mais espaço neste longa, em sua saga incessante por um unicórnio de verdade.
Agora, entra em cena o amor fraterno, com seu desajeitado irmão Dru - um protótipo de vilão que mais atrapalha que ajuda na recuperação do maior diamante do mundo. Há ainda um "remember" de seus tempos de vilão para Gru, quando seu irmão gêmeo o convence a participar de uma última missão dos "negócios da família". E os dois aprontam poucas e boas na ilha em que Dru viveu com o pai.
Eu sou um menino muito mau
E há ainda toda a vibe dos anos 80, que fica por conta da personificação da maldade: Balthazar Bratt, um ex-astro mirim de Hollywood que foi esquecido pela indústria do entretenimento e tem sede de vingança (além, é claro, de ter parado no tempo em que ainda fazia sucesso). Seu plano é roubar o maior diamante do mundo e destruir a capital do cinema, como acontece em um dos episódios de sua série juvenil.
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Ele, definitivamente, é o melhor vilão da franquia: tem estilo (ombreiras e um bigodão saido dos tempos da brilhantina), uma causa "justa" para ter partido para a vilania, algumas armas bem interessantes e passos de dança para lá de contagiantes - tanto que, durante as batalhas, Gru se rende à música e faz uma coreografia com o inimigo, em uma improvável batalha de dança!
Invasão Minion
Como Gru desistiu de sua vida de vilão, os pequeninos não têm mais muita função no longa. Basicamente, eles estão sempre fazendo bagunça por onde passam e divertem o espectador com suas trapalhadas típicas (e, desta vez, eles são realmente muitos).
Por fim, "Meu Malvado Favorito 3" cumpre seu papel de entregar uma hora e meia de risos. Dá para sentir falta de uma participação maior da mãe de Gru e do Dr. Nefario - que, acidentalmente, se congelou em carbonita -, mas nada que incomode a ponto de atrapalhar o bom andamento da trama. Por fim, para quem não aguenta mais os Minions, é melhor ir se acostumando: não há qualquer sinal de que eles irão parar por aí.