Cinco anos após uma turnê pelo Brasil, a banda Red Fang volta ao País como uma das principais atrações do Maximus Festival , que acontece em São Paulo em maio. Os americanos estão bastante empolgados para mostrar o álbum "Only Ghosts"  na capital paulista.

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O Red Fang é uma das principais atrações do Maximus Festival, que acontece em São Paulo em maio
Divulgação/James Rexroad
O Red Fang é uma das principais atrações do Maximus Festival, que acontece em São Paulo em maio

"O show vai ser incrível", antecipou Aaron Beam, baixista e vocalista do Red Fang , em entrevista por telefone ao iG . O músico está entusiasmado com a volta ao País. "Eu gosto muito do Brasil. Você não vê tanta exuberãncia no resto do mundo como no Brasil", contou.

Em 2012, na primeira passagem pelo País, o grupo tocou no festival Porão do Rock, em Brasília. "Foi uma experiência curiosa. O show atrasou e a gente só subiu no palco às 3h30 da manhã, mas aí nos disseram que tocar tarde era normal no Brasil", lembrou Aaron. Mas foi São Paulo que conquistou o coração do baixista. "O show que fizemos lá foi o melhor da minha vida", confessou.

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Para ele, o País é uma vitrine do heavy metal. "O Brasil é consistemente dedicado ao heavy metal desde os anos 1980", lembrou. "Nos outros países, parece que o heavy metal é uma moda que vem e vai, parece que as pessoas só gostam da música que está na moda. No Brasil, é diferente", avaliou o músico.

Novo disco

Agora, o grupo volta para mostrar o álbum "Only Ghosts", lançado em 2016. Para Aaron, o quarto disco da banda é diferente de tudo que eles já tinham feito. "Nós passamos um mês inteiro morando no estúdio", contou. "Foi muito desafiador, mas conseguimos passar nossas emoções através da arte", explicou o músico.

O baixista destaca a coesão entre música e letra nas faixas do álbum. "O que mais gosto é como as letras estão casadas com a melodia. As melodias foram feitas antes das letras, então acho que isso foi mais fácil", afirmou.

Neste ano, a banda completa 12 anos de carreira, e Aaron exalta a amizade entre os músicos. "É muito mais fácil passar um tempão com pessoas de quem você gosta", disse. Entretanto, ele reconhece que muita coisa mudou nesse tempo. "Envelhecer torna algumas coisas mais difíceis, outras mais fáceis. Mas ainda funcionamos como uma banda", garantiu.

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Se depender de Aaron Beam, a Red Fang ainda terá um longo futuro pela frente. A banda, que passa pela Europa depois da turnê na América do Sul, já está trabalhando em músicas novas e pensando no futuro. "Eu quero continuar fazendo músicas que me animam e tocar em todos os lugares no mundo", resumiu o baixista.

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