O que pode não servir para alguns, pode fazer o futuro de outros. Foi assim que o cantor de 28 anos, Ferrugem, encontrou o seu espaço na música . Ainda criança, o seu tio que trabalhava com coleta de lixo encontrou um cavaquinho, que chamou a atenção do garoto. O jovem levou o instrumento para casa e, ao lado de seu pai, começou a dedilhar algumas músicas. Ferrugem, que já tinha se encantado com as rodas de samba aos 11 anos de idade, encontrou naquelas experimentações uma nova paixão, que mais tarde se transformaria em sua própria carreira.

Apesar de amar o samba e o pagode, Ferrugem também flerta com o rap e hip hop
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Apesar de amar o samba e o pagode, Ferrugem também flerta com o rap e hip hop


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“Fui me soltando comecei a cantar também. Daí rolou aquele primeiro emprego de bar, e assim foi indo. Fui recebendo mais convites, tocando em vários outros lugares. Quando vi estava abrindo show de artista grande”, contou Ferrugem ao iG sobre o início de sua carreira. “Trabalhei mais uns dez anos tocando percursão até conseguir ter um trabalho solo e independente. Eu colocava as músicas no YouTube e as coisas foram caminhando”. O cantor lançou o seu primeiro disco solo “Climatizar” em 2015, um álbum que logo na estreia já tinha participações especiais de grandes nomes da música como o da cantora Alcione e da funkeira Anitta.

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“A gente não fica contando muito com o sucesso principalmente quando se é iniciante. Você só ter o reconhecimento de algumas pessoas já está de bom tamanho”, revelou o artista, que logo começou a tocar nas rádios do país, afirmando o seu sucesso. “Só de estar na rádio já estava lindo”, comentou. Agora, o cantor continua a propagar o seu sucesso com o novo álbum “Seja O Que Deus Quiser”, trazendo elementos do contemporâneo ao tradicional em seu trabalho.

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“Foi um processo bem lento, bem estudado, porque é o segundo álbum é um álbum de afirmação. É um álbum em que o mercado, os críticos esperam”, comentou o artista. “só no repertório a gente demorou seis meses, depois demoráramos mais três meses para produzir o álbum, depois mais quatro meses para decidir a capa. Então demoramos bem mais de um ano para conclui-lo”, revelou o cantor.

Assim como no primeiro trabalho, o novo disco traz elementos de outros gêneros musicais. Desta vez, foi a cultura urbana e do hip hop que estrelaram no trabalho de Ferrugem. “Eu sou o pagodeiro da contramão, não sou o pagodeiro tradicional, nas horas vagas eu escuto muito rap, principalmente da galera de São Paulo que eu gosto pra caramba, então eu trago isso pro meu trabalho”, comentou. “Acho que tudo isso traz um pouco de versatilidade pro meu trabalho”, completou o cantor.

“O Som do Tambor”

O primeiro single do novo álbum de Ferrugem, entretanto, não estava programado para entrar no disco. “Eu estava em uma reunião na gravadora e na hora da reunião eu coloquei ela no celular e o presidente da gravadora gostou. ‘Vou mandar parar o CD agora para você gravar esta música’", contou o cantor. E assim, de última hora, a canção integrou o mais novo trabalho do pagodeiro. “Eu acredito que é uma música pura, uma música que ao mesmo tempo que é simples, causa um impacto bom nas pessoas. É uma música alegre, pra cima, que fala de coisa boa. Acho que trata bem a minha vida, desde quando eu tinha 11 anos de idade até os dias de hoje” comentou.

O novo álbum de Ferrugem já está disponível nas lojas físicas e nas plataformas digitais.

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