Se Cate Blanchett levou o Oscar de Melhor Atriz em 2014 pelo seu papel em “Blue Jasmine”, o seu novo filme “Manifesto” lhe valeria, sem sombra de dúvida, 13 estatuetas – isso porque nesse projeto de arte com o diretor Julian Rosenfeltd a atriz interpreta 13 papeis diferentes, e, claro, com todo o talento e comprometimento que somente ela poderia ter. O primeiro trailer do longa-metragem que mostra a atriz encarando diferentes personas foi divulgado na última quinta-feira (12).
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Proposta diferente
“ Manifesto ” explora o lado mais artístico do cinema – apenas uma atriz, Cate Blanchett , recita 13 manifestos que foram marcantes para a história de alguma forma em monólogos situados no presente, independentemente da época em que foram escritos. A montagem do filme foi feita com vários esquetes curtas que, reunidas, integram o longa com cerca de 90 minutos de duração. Alguns dos fragmentos da produção já foram exibidos em festivais na Austrália, na Alemanha e nos Estados Unidos – mas sua estreia definitiva no formato completo acontecerá no festival de Sundance , nos Estados Unidos, entre os dias 19 e 29 de janeiro. Assista o trailer completo da versão estendida da obra:
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Produção ousada
A ideia partiu do diretor – que também foi o produtor e roteirista do filme – Julian Rosenfeldt que, a partir de importantes manifestos como o Manifesto Comunista, O Manifesto Futurista e, o mais recente, “Golden Rules of Filmmaking” (algo como “Regras de Ouro do Cinema” em português), decidiu reuni-los em monólogos todos interpretados por uma mulher em um cenário atual – e esse é, basicamente, o único ponto de ligação entre os trechos.
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O diretor debateu a ideia com a atriz Cate Blanchett e, então, ela o ajudou a conceber o roteiro de forma mais orgânica. A gravação de “ Manifesto ” aconteceu em Berlim, na Alemanha, em 2014, e levou apenas 12 dias para ser feita. Já foram feitas algumas apresentações da produção e a crítica elogiou o resultado final da obra. O jornal inglês The Guardian citou como ponto positivo a atuação impecável da atriz – que, segundo o crítico, parecia interpretar seus 13 papeis de forma natural e “sem nenhum esforço”.