Com a retomada das atividades culturais pelo Brasil, os teatros, um dos setores mais afetados pela pandemia, estão reabrindo e voltando a respirar depois quase dois anos de inatividade.
Estrelado pela atriz Regina Braga, que também assina o roteiro, a peça “São Paulo”, une histórias garimpadas ao longo de anos com um grupo musical que traz à tona versos e melodias que mostram uma cidade única, contraditória, misteriosa e muito divertida.
A ideia do espetáculo começou a tomar forma há dez anos, estimulada pela leitura do livro “A Capital da Solidão”, de Roberto Pompeu de Toledo. “Com este livro, a minha relação com a cidade mudou, passou a ser mais amorosa, de afeto mesmo, buscando entender os lugares descritos no livro, como a força que existia na Liberdade”, revela Regina, que chegou em São Paulo aos 18 anos de idade e, como ela mesma diz, “foi ficando”.
Dirigido por Isabel Teixeira, que diz que “a evidente paixão de Regina pela cidade de São Paulo é contagiante, conduz o fio narrativo e envolve completamente quem assiste ao espetáculo”. Este afeto e este encantamento motivaram uma extensa pesquisa sobre a cidade e o que se escreveu e se cantou sobre ela, com inúmeras ideias anotadas - uma a uma, ano após ano - em um caderninho.
A boa música que é o elemento condutor do espetáculo foi produzida por Xeina Barros (voz e percussão), Alfredo Castro (voz e percussão), Vitor Casagrande (voz, cavaquinho e bandolim) e Gustavo de Medeiros / Guilherme Girardi (voz e violão), que dividem o palco com Regina.
“São Paulo” é um passeio pela história da chamada “cidade que nunca dorme” e está em cartaz no Teatro Unimed, em São Paulo.
Serviço:
Até 20 de fevereiro de 2022
Quintas, sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h.
Inteira R$ 90 (plateia), R$ 60 (balcão), R$45 e R$ 30 (meia-entrada)
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Vendas online: www.sympla.com.br
Duração: 75 minutos
Classificação: livre
Para pautas e demais sugestões: colunaquartacapa@gmail.com