Skank anuncia “Turnê de Despedida” em Santos
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Skank anuncia “Turnê de Despedida” em Santos

A banda mineira Skank , um dos grandes expoentes do pop rock brasileiro, anunciou nesta terça-feira (13) mais um show de sua Turnê de Despedida na cidade de Santos , no Blue Med Convention Center , a ser realizado no dia 23 de setembro .

Os ingressos, que custam entre R$ 160 e R$ 2.000 , podem ser adquiridos no site Ingressonanet .

Foram nove álbuns de estúdio, alguns deles presença obrigatória em listas de melhores de todos os tempos do pop rock nacional e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos ; três ao vivo que registraram para a posteridade o nível de ataque e a catarse de seus shows em diferentes fases da carreira; e uma coleção de sucessos que não encontra paralelo nas últimas três décadas no país.

Foram cerca de 40 hit singles , 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil (muitas vezes defendendo sozinhas o pop rock num mar de sertanejo universitário), 25 em trilhas de novela , dois megahits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo ( Garota Nacional em 1996 e Vou Deixar em 2004) e um sem-número de favoritas do fãs que vez por outra aparecem de surpresa nos shows.

Algo parecido, o single inédito lançado em 2018, passou dos 30 milhões de plays em pouco mais de um ano . E ainda temos Simplesment e, delicada balada folk lançada especialmente para acompanhar a Turnê da Despedida . Que belíssimo problema será montar o repertório dos shows…

Até onde podemos enxergar, esta será a última oportunidade de assistir a Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) tocando seus clássicos, juntos, num mesmo palco.

A banda anunciou a separação motivada pelos desejos individuais de experimentar novos caminhos – musicais e pessoais. Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá. Por hora, é melhor aproveitar a Turnê da Despedida como se não houvesse amanhã.

A separação do Skank é uma forma de colocar um ponto final (ou um ponto-e-vírgula ) numa carreira iniciada na curva entre a moda do rock brasileiro dos anos 1980 e uma nova década que apontava para a brasilidade, para o ritmo e para as misturas. Inicialmente uma simpática banda de vinda de Minas Gerais tocando música de inspiração jamaicana, rapidamente o Skank tanto apontou caminhos para toda uma nova geração (de Chico Science, Raimundos, Pato Fu, Jota Quest, Mundo Livre SA, O Rappa e tantos outros) como ganhou musculatura e tamanho de mercado.

Isso ali por 1996, quando chegou no incrível feito de ter, no mesmo período de doze meses, dois álbuns diferentes com mais de um milhão de exemplares vendidos – Calango e O Samba Poconé .

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