Hoje, quarta-feira, 24 de maio, é mais um dia triste para o rock .
Mal nos recuperamos da ida de nossa rainha Rita Lee e, agora, mais um baque.
O mundo da música perde Tina Turner , aos 83 anos , que em mais de seis décadas construiu um grande legado na música mundial, se tornando um símbolo de superação e empoderamento , depois de lutas difíceis nos anos 1960 quando esteve ao lado do também falecido Ike Turner .
Tina era a luz do duo, mas passou maus bocados com Ike. Viciado em bebidas e drogas, culpava a cantora pelo declínio da dupla. Neste cenário, a cantora foi covardemente submetida a agressões físicas, verbais e humilhações .
Não foram poucas as vezes, em que ela aparecia publicamente com escoriações no rosto , resultado de uma imposição desenfreada e estúpida de seu marido, o qual ela conviveu por 18 anos .
Depois, veio uma bem sucedida carreira solo, que rendeu grandes sucessos que se tornaram clássicos atemporais como Private Dancer, We Don't Need Another Hero, Paradise Is Here e Simply The Best - esta última, inapagável na memória dos brasileiros, quando Ayrton Senna (1960-1994) dividiu o palco com a estrela, que era fã declarada do inesquecível piloto brasileiro.
Artista versátil, os álbuns de Tina nortearam os caminhos não apenas do rock, mas do R&B , da soul music e do pop.
De filha abandonada pelos pais aos 15 anos à estrela eterna da música, Tina Turner deve ser lembrada como uma inspiração para todos aqueles que buscam sua luz nos palcos da vida. Ela, que agora brilhará nos palcos da eternidade, enfrentou todas essas dificuldades e as superou e suas performances sempre mostraram o que ela realmente era: uma mulher livre, forte e talentosa.
Tina vive .