Marcelo Bandeira

Nany People fala sobre ausência na Parada Gay: "Movimento distorcido"

Além disso, a integrante da nona temporada do humorístico "Vai Que Cola", do Multishow, deixou bem claro que "ainda falta muito, mas só depende da gente"

Nany People
Foto: Reprodução/Instagram
Nany People


Segura, autêntica e com um vasto currículo de polêmicas (ela já discursou sobre jovens que se declaram com o "gênero neutro" e o uso de pronomes e terminações como "elu", "delu" e "todes"), Nany People é daquelas personalidades que, por onde passam, causam barulho. 

E, neste domingo (11), data da 27ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIAP+, a artista não fugiu à regra: publicou um vídeo com alguns registros de sua participação na celebração ocorrida em 28 de junho de 1997. "Orgulho de fazer parte desta história", mas, "da primeira parada", como fez questão de ressaltar com letras garrafais. 


Na sequência, a mineira de Poços de Caldas explicou que deixou de ir à concentração na Avenida Paulista quando os movimentos se tornaram distorcidos: "Lá se foram 26 anos". E, como quem quisesse reforçar que "militância está na atitude", acrescentou que "ainda falta muito, mas só depende da gente! Minha parada é todo dia!".

Em dezembro de 2020, durante entrevista ao "Pânico", People já havia dado uma mostra de seu posicionamento. "O evento tornou-se uma ode para instigar todo mundo a vir para São Paulo exigir e gritar por respeito. No entanto, quando realmente se precisa da comunidade LGBT para salvar alguém de uma atrocidade, não aparece um. A política se faz no cotidiano, dentro de casa, no trabalho e na sua própria rua. Só assim você ganha o mundo", analisou.