Lucélia Santos rebate fala de Bolsonaro sobre indigenista e jornalista
O governo do Reino Unido informou que está em contato com as autoridades brasileiras e fornecendo apoio aos parentes de Phillips; polícia investiga o caso
Lucélia Santos, que, depois de anos de TV e teatro, resolveu se filiar ao PSB e concorrer a uma vaga como deputada federal do Rio, usou as redes sociais para repercutir as últimas notícias sobre o indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor da Funai, e o jornalista inglês Dom Philips, colaborador do jornal "The Guardian", que estão desaparecidos na Amazônia desde domingo (5).
Após classificar a situação como "gravíssima", relembrar que "ambos eram ameaçados de morte por madeireiros e garimpeiros" e ressaltar que "o governo deveria atuar com urgência para descobrir o que aconteceu", a intérprete de "Escrava Isaura" e "Sinhá Moça" decidiu fazer uma nova publicação, mas, dessa vez, para contestar as declarações de Jair Bolsonaro.
É que o presidente da República disse hoje considerar uma "aventura não recomendável" a viagem pela região amazônica. "Bolsonaro segue provando que não tem limites. É um escárnio culpar Bruno Pereira e Dom Phillips pelo desaparecimento, ao invés de intensificar as buscas pelos dois. Registro aqui minha solidariedade às famílias", escreveu a atriz por meio do Twitter.
Bolsonaro segue provando que não tem limites. É um escárnio culpar Bruno Pereira e Dom Phillips pelo desaparecimento, ao invés de intensificar as buscas pelos dois. Registro aqui minha solidariedade às famílias dos dois. pic.twitter.com/Gy4LG1A8Zb
— Lucélia Santos (@luceliaoficial) June 7, 2022
É gravíssimo o desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista da FUNAI Bruno Pereira no Vale do Javari. Ambos eram ameaçados de morte por madeireiros e garimpeiros. O governo deve atuar com urgência para descobrir o que aconteceu!
— Lucélia Santos (@luceliaoficial) June 6, 2022