8 jornalistas que se demitiram por não querer trabalhar de madrugada

Nos últimos anos diversos apresentadores se demitiram das emissoras em que trabalhavam por conta dos horários de suas jornadas. Além da grande demanda, muitos foram submetidos à dura missão de atuar durante a madrugada, desregulando o sono e prejudicando a saúde mental e física. Relembre oito casos em que os profissionais se demitiram:

Elaine Bast

A analista Elaine Bast foi demitida da CNN Brasil cinco meses após ser contratada. Sua demissão foi inesperada e o motivo envolve seu desgaste emocional e físico. Nos últimos meses, a jornalista vinha apresentando os programas CNN Novo Dia e Live CNN, e precisava entrar de madrugada no ar. Com isso, sentiu-se desprestigiada pela mudança brusca, além de ter percebido que outros funcionários eram beneficiados.

Reprodução/CNN Brasil/Lucas Lopes

Geraldo Luís

O apresentador Geraldo Luís trabalhou na Record por 16 anos, e não aguentou nem um mês os plantões da madrugada. Em abril, o jornalista foi rebaixado a repórter do horário noturno para cobrir temas como capotamento de carros e desabamentos de tetos. O descontentamento foi tanto que em maio anunciou sua saída da emissora e justificou: "Quero ir embora porque não consigo mais ser feliz aqui".

Reprodução/Instagram

Adriana Reid

A apresentadora Adriana Reid foi mais uma das vítimas do terror da madrugada. A jornalista atuava como apresentadora do Jornal da Manhã, da Jovem Pan, e se queixava de seu horário de trabalho. Adriana precisava acordar de madrugada para estar nos estúdios antes de entrar no ar, e após pedir sua transferência foi comunicada que seria demitida. "Após insistir pedindo transferência de horário, optaram hoje pela minha demissão. A sensação é de alívio, a saúde estava em jogo", declarou.

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Monalisa Perrone

A jornalista Monalisa Perrone pediu demissão da Globo após 20 anos de contrato. Em 2019, a apresentadora liderou o Hora 1 por cerca de cinco anos e enfrentou dificuldades com o horário de trabalho. Para isso, Monalisa entrava no ar às 4h, de segunda a sexta-feira, o que impactou sua saúde mental e física. Pouco tempo depois, quando foi contratada pela CNN Brasil, incluiu uma cláusula em seu contrato que a impedia de trabalhar novamente nestes horários.

Reprodução/Globo/Fabio Rocha

Glória Vanique

A apresentadora Glória Vanique teve uma passagem parecida com a de Monalisa Perrone. No comando do Bom Dia SP, da Globo, a apresentadora precisava acordar às 3h, e isso estava acabando com ela: "Vamos combinar que não é natural", declarou. Pouco tempo depois, Glória também foi contratada pela CNN Brasil e deixou claro que não gostaria de trabalhar de madrugada.

Reprodução

Fabio Pannunzio

O apresentador Fabio Pannunzio comandava o Jornal da Noite, da Band, quando optou por deixar a emissora. O programa ia ao ar até altas horas da madrugada, e isso não fez bem para sua saúde. "Saio para cuidar da saúde porque preciso ter, por recomendação médica, uma vida menos tensa e mais pacata", explicou.

Reprodução/Band

Christiane Pelajo

A jornalista Christiane Pelajo apresentava o Jornal da Globo por dez anos, quando pediu sua demissão da emissora. De acordo com Christiane, a transmissão que já iniciava tarde a impossibilitou de ter uma vida social, pois permanecia parte de sua noite e madrugada nos estúdios.

Reprodução/Globo

Lillian Witte Fibe

A apresentadora Lillian Witte Fibe foi uma das primeiras funcionárias da Globo a tomar a decisão de sair diante dos horários. Nos anos 2000, a jornalista deixou o Jornal da Globo abruptamente. "Nesse momento estou preocupada com a minha qualidade de vida. Não quero mais dormir durante o dia e viver à noite", revelou.

Reprodução/Globo

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Gabriel Perline

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