Sabrina Sato fala sobre Pânico e o que aprendeu
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Sabrina Sato fala sobre Pânico e o que aprendeu

Sabrina Sato volta às telas da Globo como jurada do programa The Masked Singer, no último domingo (22), anos após ser revelada no BBB e se consolidar na TV graças ao Pânico. Com boas memórias do humorístico que a projetou, ela descarta qualquer possibiliade de um possível retorno do programa nos tempos atuais. 

"Via tudo como um desafio, algo engraçado. Minha vida não caia na monotonia", disse ela à Folha de S.Paulo sobre o humorístico, que na época era apresentado na RedeTV!. 

"Uma hora estava com roupa até abaixo do joelho porque ia entrevistar políticos de Brasília, depois estava de biquíni saltando de paraquedas. Era bem molecona. Me achava uma Jackass", disse. 

Durante as atrações do programa, Sabrina já fez de tudo: mastigou uma pimenta inteira e quase vomitou, bebeu copo de água suja tirada diretamente do mar, irritou Justin Bieber em uma entrevista, pulou de bungee jump vestida em um maiô com estampa de oncinha e depois quase desmaiou, entre muitas outras aventuras. 

Sabrina Sato e Justin Bieber no Pânico
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Sabrina Sato e Justin Bieber no Pânico


Mesmo depois de protagonizar diversas trapalhadas, ela vê o programa com saudosismo, e diz que o Pânico foi uma escola, uma faculdade e a pós-graduação tudo junto. 

Pelo programa, Sato foi um símbolo sexual nos anos 2000, por sempre usar roupas curtas e fazer essa cena sempre sensual diante das câmeras. Com as muitas rodas de conversas com discussões feministas, a artista assume que foi muito objetificada, mas não apenas no programa. 

"Talvez tenha sido por carregar isso de ser asiática, esse lance da sexualização da mulher asiática", afirmou ela no Papo de Segunda, do GNT. 

Logo depois do Pânico ter passado da RedeTV! para a Band, ela se viu em uma situação de ter que respirar novos ares. E assim, abandonou o programa. 

"Não adianta eu julgar aquela fase agora. É claro que reflito e elevo para análise. Ninguém sai normal dessas. Não tenho vergonha de falar isso", afirma Sato, que mesmo olhando para trás com um certo carinho, acredita que "não existe a menor possibilidade" de um programa daquele funcionar hoje em dia. 

*Com a colaboração de Victória Rossi

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