Gabriel Perline

Bocardi detona manifestantes pró-Bolsonaro: "É choro de perdedor"

Apresentador ainda criticou o trabalho da Polícia Federal

Rodrigo Bocardi detona manifestantes pró-Bolsonaro
Foto: Reprodução/Instagram
Rodrigo Bocardi detona manifestantes pró-Bolsonaro

Rodrigo Bocardi, âncora do Bom Dia São Paulo, detonou os atos dos manifestantes pró-Bolsonaro após o presidente perder as eleições de 2022. Os eleitores do candidato derrotado estão interditando rodovias pelo país inteiro, pois estão revoltados com o resultado do segundo turno. "É choro de perdedor", declarou o apresentador. 

"A gente viu o trabalho ontem, depois de muito tempo, aliás, da polícia aqui em São Paulo, tanto da Polícia Rodoviária Federal de um modo geral no país inteiro quanto da Polícia Militar aqui no Estado de São Paulo. Você viu, tudo que a gente falou ontem... Não tinha nenhuma ação", disse.

Bocardi seguiu indignado com os atos e com a falta de mobilização para combater as manifestações: "Só depois de uma reunião, de uma coletiva e tal que começou uma ação. É uma ação que tem que continuar. Tem que continuar o trabalho de desmobilização e de liberação das rodovias". 

O jornalista destacou o pronunciamento de Bolsonaro após ser derrotado por Lula com mais de dois milhões de votos de diferença. 

"Ontem o presidente Jair Bolsonaro já disse, fez aquele pronunciamento curto, dizendo ali de alguma forma que não concorda com esses atos. Não foi enfático, mas disse que não concorda. E também autorizou a transição de governo, que, no entendimento do Supremo Tribunal Federal, é um reconhecimento da derrota", disse.

Rodrigo chamou Cinthia Toledo para a conversa e afirmou que os manifestantes estão agindo como perdedores: "Ontem eu ficava pensando nesse cenário, Cinthia, olhava ali essas pessoas bloqueando essas estradas, e elas estavam reclamando de que? É o choro do perdedor. Lamentamos".

O âncora do jornal matinal de São Paulo ainda deu a entender que também votou em Bolsonaro nessas eleições.

"Todo mundo no domingo foi votar com seu direito de voto, todo mundo escolheu o seu candidato. E se teve uma parte que perdeu, que foi a minoria. Eu fui lá e votei, meu candidato não ganhou. Reconheço a derrota, vou fiscalizar esse próximo governo, ajudar a construir uma sociedade melhor e, depois daqui quatro anos, eu voto de novo e tento fazer com que meu candidato ganhe", declarou. 

"Não dá para você interditar a vida de todo mundo por causa de um lamento de derrota, por não ser capaz de reconhecer uma derrota. É um negócio tão simples, está claro que não faz sentido nenhum", completou. "É a democracia, né. Um ganha, outro perde", respondeu Cinthia. 

*Com a colaboração de Gabriela Ramos.