Maíra Cardi fez permuta com paisagista, mas deu calote e não arcou com o combinado
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Maíra Cardi fez permuta com paisagista, mas deu calote e não arcou com o combinado


Mesmo ostentando uma vida de milionária e praticando discursos de honestidade nas redes sociais, Maíra Cardi foi processada por aplicar um calote de R$ 285 mil na paisagista Suzane Galdeano da Conceição, que executou uma obra gigantesca na mansão da ex-mulher de Arthur Aguiar, na cidade de Valinhos, no interior de São Paulo.


Além de não pagar pelos serviços que ela própria contratou, e que envolveu diversas empresas, Maíra ainda praticou assédio moral contra os funcionários que passaram meses trabalhando em sua mansão, proferindo xingamentos de diversos tipos. Os empregados eram constantemente xingados de burros e incompetentes, além de terem que ouvir os gritos da coach de emagrecimento.

Suzane é dona de uma empresa localizada em Florianópolis (SC), e foi procurada por uma assistente pessoal de Maíra, identificada no processo como Juliana. No acordo que fizeram, ficou estipulado que ela faria todo o paisagismo interno e externo da mansão. Mas em vez de pagar pelo trabalho em dinheiro, a coach usaria suas redes sociais para divulgar a empresa.

Para dar início à obra, a paisagista viajou a Valinhos e passou uma semana fazendo todas as avaliações na propriedade, em agosto de 2020, e tirou diversas fotos do local para montar seu projeto.

Pelo fato de morar em outro Estado, Suzane começou a buscar diversas empresas locais para entrarem na parceria juntamente com ela. Foi necessário encontrar fornecedores locais de adubos, plantas, transporte, andaimes, irrigação, entre outros. E Maíra se comprometeu a divulgar todas as empresas envolvidas no projeto.

Além da empresa de paisagismo, foram envolvidas outras oito companhias: Boa Vista Plantas, Timlog Holambra, Agrolink Irriga, Rainbird BR, AllGarden Holambra, GreenUp.Design, WAP e Freso. E a dívida segue aberta até hoje com os parceiros, que se sentiram enganados pela ex-mulher de Arthur Aguiar.

A obra foi iniciada em agosto e deveria ser concluída em menos de 30 dias. Mas Maíra Cardi começou a tocar o terror e criticar tudo, estendendo o trabalho por 90 dias. E a paisagista diz que os atrasos se deram por culpa da coach, que decidiu promover outras obras na propriedade ao mesmo tempo, impossibilitando a atuação de sua equipe. Ela ainda observa que este atraso nunca foi remunerado.


Outro ponto delicado desta história é que Maíra resolveu alojar na casa, que estava em obras e completamente sem estrutura, todos os funcionários da equipe de Suzane. E neste período, começou a dar ordens nestes empregados, exigindo que eles executassem trabalhos para os quais não foram contratados.

"Os obreiros acordavam, iam trabalhar e eram bombardeados com pedidos irrazoáveis, como pedir para que ajudassem nas obras em geral, que nada tinham a ver com o serviço de paisagismo, ou para que mudassem partes significativas do trabalho já feito. Não fosse bastante, os ataques começaram a se estender para o campo PESSOAL. Dizia a Suplicada: 'Acho que vocês não sabem fazer isso. Vocês sabem fazer alguma coisa? Vocês são muito incompetentes'", diz o processo.

A partir deste momento, Suzane entendeu que não teria mais como dar andamento à parceria e começou a cobrar Maíra Cardi por e-mail sobre o cumprimento de sua parte no acordo. E para a surpresa da paisagista, a ex-mulher de Arthur Aguiar começou a xingá-la por escrito e desqualificar todo o trabalho que havia sido realizado.

Maíra decidiu simplesmente não cumprir com seu acordo no trabalho e não divulgou nenhuma das empresas contratadas para executar o trabalho em sua mansão. E mesmo considerando toda a obra como uma "porcaria", a coach abriu sua casa para a revista Vogue, e fez um ensaio fotográfico em frente a todos os cenários projetados e instalados pela empresa de Suzane.

Agora, a paisagista pede na Justiça o pagamento de R$ 200 mil por todos os trabalhos executados na mansão, mais R$ 50 mil pela reforma completa no sistema de irrigação, R$ 15 mil por prejuízos provocados pelo acordo com Maíra além de R$ 20 mil de danos morais.

O processo foi protocolado ontem (6) no Tribunal de Justiça de São Paulo, na Comarca de Valinhos, e até o momento a defesa de Maíra Cardi não se pronunciou.

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